Que a nossa vida está sendo transformada, desde que o coronavírus paralisou todo um planeta, não se pode negar. Mas como será a nossa transformação individual quando tudo isso passar? E que lição será deixada para nós quando essa turbulência se for? Enquanto isso vamos ver o que nossas colunistas mundo afora têm a dizer?
Fernanda Klobukoski
“Com a quarentena, o digital cresceu cinco anos em um mês, portanto muitas empresas descobriram que é possível manter a produtividade com funcionários através home office. Além disso, outras tantas tiraram do papel seus projetos paralelos para trabalhar na internet. Os pedidos para eu lançar infoproduto explodiram e o consumo desses produtos explodiram na mesma proporção.
Então, acredito que, esse aumento digital na quarentena veio para ficar e ainda vai aumentar muito. “
Simone Bezerra
“Sem dúvidas o consumo “do digital” cresceu, se consolidou durante essa pandemia. Acrescento aqui o convívio famíliar, o desacelerar nos ajudou a perceber coisas simples, como o prazer de estar entre os seus. Talvez o que vai voltar a ser como antes seja a sensação de segurança de que o vírus não está por aí. Com o passar do tempo a gente tende a ir relaxando (espero estar enganada). “
Renata Castro
“Acho que, aqueles que não tinham como hábito estarem mais em casa, passarão a perceber como é gratificante cuidar das suas coisas, cozinhar, ler um livro. Como consequência, os encontros externos passam a ser mais seletivos, com quem realmente apreciamos estar junto. Embora seja um confinamento forçado, abriu portas para saída de piloto automático.
Por fim, creio que os de bom caráter continuarão assim ou ainda melhor, mas os de caráter duvidoso, não creio que quarentena alguma mude comportamento. No máximo por algumas semanas, depois tudo volta ao padrão original”.
Mag Rodrigues
“Acho que não vai mudar muita coisa não, pois consultas por telefone, aulas online, fazer compras online com entrega a domicílio, e falar sem tocar as pessoas ou dar abraços e beijinhos são coisas comuns por aqui.
Na questão da higiene, como lavar as mãos constantemente, acho que não irá durar muito, acho que depois da crise, as pessoas vão voltar aos velhos costumes.”
Bete Gomiero
“O isolamento me ensinou a desacelerar e balancear algumas coisas, como trabalho x lazer x família etc. Eu também aumentei o contato (virtual) com familiares e amigos, e descobri que mesmo estando cada um num canto do mundo, dá pra fazer festinha virtual. “
Katia Galvão
“Penso que haverá algumas mudanças significativas. Consigo pensar em pelo menos duas: a “telemedicina”, no campo da saúde e, na educação, o ensino à distância se consolidará de vez!”
Andrea Bernardes
“Acho que as pessoas pensarão mais na higiene. A minha mudança será sair das redes sociais. Vou gastar meu tempo na rua, ou cuidando ainda mais de mim e da minha família.”
Lucy WS
“Acredito que os laços de família sairão renovados”.
Gisele Brandão
“Acho que ficaremos mais limpinhos. Toda hora é hora de lavar as mãos!! Vamos ficar obcecados!”
Luciana Barletta
“Certamente, muita coisa vai mudar para todos nós, e no mundo inteiro.
Particularmente, vou manter certo distanciamento social, evitar aglomerações, ser mais cuidadosa em relação a tudo, ir mais aos parques, caminhar mais, estar mais ao ar livre, pois esses 50 dias dentro de casa, serviram para ensinar que a liberdade e o direito de ir e vir, são extremamente preciosos.
“Mas, o que eu mais quero, quando tudo isso passar, é ir para o Brasil, estar perto dos meus, por um período de tempo.
Nunca me senti tão isolada e tão solitária. E olha, que estou longe deles há 16 anos.
Acredito que todos nós seremos mais cautelosos ao ir a supermercados, restaurantes, lojas, e qualquer outro estabelecimento comercial.
A quarentena está servindo para nos mostrar que não podemos ‘take for granted‘ nada na nossa vida.”
Para mais depoimentos leia aqui.
Sou Debora, carioca de Niterói e moro na Croácia. Trabalho como produtora de conteúdo e redatora em redes sociais, sites e blogs. Sou também professora de línguas (inglês e português para estrangeiros) e tradutora EN-PT).
Antes dessa mudança total em minha vida de expatriada, trabalhei como professora de inglês em diversas escolas de línguas no Brasil e também em empresas com a Petrobras e Vale do Rio Doce. Fui recepcionista bilíngue em eventos voltados a plataformas de petróleo e gás. Viajei o mundo e conheci os 5 continentes e mais de 60 países, a bordo de navios de cruzeiro da empresa Royal Caribbean, onde era recreadora infantil.