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Desafios de uma mãe expatriada

Última atualização do post:

Desafios de uma mãe expatriada

Por que nos meus textos falo sempre de mãe pra mãe? Como mãe, e não como mulher que envolve o feminino de forma geral? Porque uma mãe expatriada, pra empreender ou trabalhar, precisa elaborar bem a logística da casa e dos filhos para então tentar fazer funcionar a vida aqui no exterior, e uma mulher sem filhos não. São desafios diferentes.

Uma mãe muitas vezes trabalha com culpa, porque tem metas para cumprir, trabalho a ser entregue, que não pode atrasar, e está com o filho ardendo em febre de 39 º graus, sem ter com quem deixá-lo ou quem a ajude nesses momentos.

Uma mãe imigrante, muitas vezes acaba trabalhando com o filho no colo ou vai a um treinamento, ou a uma entrevista de emprego, com o bebê num sling. Se vai a um hospital sozinha com duas crianças talvez receba olhares de críticas por não ter com quem deixar o filho. 

Por isso ser mãe expatriada e encontrar um emprego à altura da sua capacidade, compatível com sua rotina e que se enquadre com os horários da escola das crianças, não é tão simples como para um mulher sem filhos. Ser mulher imigrante trabalhadora ou empreendedora é difícil, mas ser mãe imigrante que trabalha ou empreende, só a gente sabe!

Reinvenção profissional

Estou sentindo um gás tão forte me empurrando a realizar algo meu! Gosto muito do meio artístico, sou cantora né! Foi uma das minhas profissões, isso mesmo!, cantava profissionalmente em eventos, festas e casamentos, até eu casar e mudar o caminho. Mas o dom está no sangue, na alma, na raiz familiar, herança dos meus avós.

Grupo Pão de mel , minhas primas e eu. Arquivo pessoal.

Comecei no Grupo Beija Flor aos 9 anos de idade, depois montei com minhas primas o Grupo Pão de Mel , fui também back-vocal na Banda Realce, e por fim montei, eu sendo a única vocalista mulher , o Grupo Acordes. Tive essa carreira de cantora profissional por um total de 11 anos.

Por isso meu desejo está ligado às redes sociais, tenho vontade de soltar minha voz, falar, cantar, escrever, ser ouvida, tocar outras mães e as famílias com empatia, me oferecendo como inspiração, talvez. O que sinto é um amor que precisa ser transbordado.

Além de cantora me formei bacharel em contabilidade no Brasil e segui na profissão como bancária. Fui gerente financeira de bancos por oito anos, me senti muito feliz na escolha dessa profissão e realizada profissionalmente .

Sinto saudades de formar minha equipe, treinar, preparar pautas e participar de reuniões. Das viagens profissionais, de bater meta e daquela adrenalina mês a mês, com os objetivos atingidos e o reconhecimento pelo trabalho realizado. Nem fale, como era bom!

Mas a vida de uma mãe e imigrante, não é exatamente um conto de fadas! Aqueles planos de “vou seguir a mesma profissão que eu tinha no Brasil”, nem sempre se alinha nessa trajetória. O nosso encaixe na área profissional ideal sempre tem que esperar, ou talvez nunca seja o caminho que iremos possivelmente seguir.

Como está minha vida profissional?

A profissão aqui fora tem que ser flexível para as mães, não temos rede de apoio. Ficamos sempre em segundo, terceiro ou quarto plano, isso em tudo principalmente quando nossos filhos dependem 100% da gente. A vida profissional, cuidados pessoais tudo tem que esperar. Temos sempre uma sobrecarga sobre nós, mais ainda quando somos recém chegados e com pequeninos na bagagem.

Então, com tudo o que vem acontecendo no mundo, senti crescer em meu coração uma vontade imensa de viver, de criar, de fazer algo novo. Já que por enquanto, até conseguir vaga na escola para as crianças, tenho que ser só a dona de casa, esposa e mãe.

Buscando novos caminhos profissionais

Estou buscando, lendo, trocando ideias, e tenho me encantado com o marketing digital. Por ser uma ferramenta fundamental para qualquer negócio: construção de audiência, captação e relacionamento com clientes, criação de imagem e muito mais. O Instagram é uma das bases para isso, permitindo a ampliação de bons relacionamentos.

O Instagram é uma ferramenta de comunicação com enorme potencial de gerar conexão, networking e negócios. Ele poderá te abrir portas para oportunidades melhores, mesmo que você não esteja vendendo nada, não esteja em busca de melhor oportunidade ou de emprego.

Mostrar o que você faz irá lhe conectar com pessoas, que fazem ou tem interesse no mesmo que você. Isso pode gerar um networking, trocas que irão contribuir para o seu desenvolvimento profissional ou até mesmo conhecer pessoas, trocar experiências e fazer amizades inacreditáveis.

Tenho dedicado bastante do meu tempo, gerando conteúdo, para o blog e minhas páginas sociais. Não sei se é o caminho, mas pode me fazer seguir e guiar no caminho para encontrar a minha luz. Para quem é imigrante com filhos empreender é o que melhor funciona.

A parte difícil da vida profissional aqui fora, é que nem sempre é uma escolha, ainda mais quando, o que você fazia, já era algo que você gostava, era realizada e bem sucedida profissionalmente. Mas, seguimos pelo conceito de quê em cada escolha, uma renuncia. Pela premissa que, já que não temos muitas opções para escolhas, “qualquer coisa serve”, desde que elas se encaixem com a sua nova vida.

E você, mesmo que ainda não seja imigrante, quais são as mudanças que ser mãe te causou? Quais seus objetivos com as redes sociais? Você já tinha parado para pensar que a rede social é muito mais que um entretenimento? 

Para mais textos da autora, clique aqui

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Kelly

Casada há 21 anos, 39 anos, Mãe da Zoe (5 anos) e do Hiram (9 anos). Ex bancária, formada em Contabilidade, ex-sócia e proprietária da empresa Brazil Country Boots, fui por 3 anos Travell Planer na agência de viagem hm miles and tour e atualmente estou em transição de carreira em Dublin na Irlanda. Com experiência e memórias de 5 países onde morei e tenho na bagagem: Itália, Inglaterra, Austrália, Portugal e atualmente Irlanda. Venho compartilhar com vocês experiências de mãe para mãe e a vida de uma expatriada pelo mundo.

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