Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Expatriadas que voltaram ao Brasil: Rita Mamede

Última atualização do post:

Expatriada - Retorno ao Brasil

Em primeiro lugar um “Olá” a todos que nos acompanha aqui no Diário! Em segundo lugar temos aqui uma entrevista super bacana com a Rita Mamede, e espero que vocês gostem!

Um grande abraço,

Debora Pedroni

DP: Nos conte sobre você Rita

“Sou a Rita de Cassia Mamede, 58 anos , graduada em direito e administração de empresas, pos-graduada em direito administrativo e administração publica e posteriormente Master em Programação Neuroliguística e especialista em imagem corporativa (cerimônia e protocolo)”. Executiva/ Diretora Bahrain / China/ Dubai/ USA – NY/ Brasil.

DP: Fale sobre sua família.

“Sou casada há 30 anos e tenho dois filhos, Thiago e Maria Eugenia, meu marido é descendente de libaneses (neto).”

Arquivo pessoal. Lançamento de livro.

DP: Como surgiu a oportunidade de morar fora?

“Meu marido recebeu um convite profissional para ser executivo de uma empresa no Bahrain, portanto nos mudamos para lá, na divisa com a Arábia Saudita”.

“Como fui me reinventando, estudando a cultura local percebi que existia um mercado de expatriados , um mercado de empresas que necessitavam entender a cultura de negociação sem ruídos da comunicação. Fui me aprofundar em protocolo/cultura/imagem corporativa. como resultado Me reinventei como uma profissional para treinar executivos, em culturas árabes e chinesas.”

DP: Quais foram os pontos positivos, encontrados no país onde morou? E os negativos?

“A maior dificuldade que eu encontrei, foi a cultura , muito maior que a língua, no que tange uma nação 100 % muçulmana (Bahrain) e, depois um regine de governo comunista, com raízes no confucionismo – China.”

“Como era o meu marido o expatriado, não tivemos nenhuma dificuldade com emprego e uma vez que os pacotes sempre foram bem negociados, facilitando o processo de adaptação, boas escolas para os filhos, bom seguro saúde e boa moradia. Hoje, entendo ser de suma importância uma boa negociação do pacote para expatriado, antes do aceite.”

DP: Qual foi o maior motivo pelo qual você voltou ao Brasil?

“A decisão foi tomada em conjunto com toda família, pois fez parte de um planejamento familiar.”

“Sempre tivemos um plano B, com o amadurecimento dos negócios da família no Brasil, a presença do meu marido se fez necessário.Mas, estudamos o retorno com um planejamento , foi preparado durante um tempo, não houve supressas, o que facilitou toda adaptação no retorno.”

DP: Há quanto tempo já está de volta ao Brasil? Passado todo esse tempo, pensa ter feito a opção correta, e por que?

Retornamos em 2014, eu e meu marido; os filhos, ainda estavam estudando em NY. Portanto, morando no Brasil , com poucas horas de fuso e, um vôo noturno, não tivemos dificuldades! Ficamos divididos no primeiro momento, entre o Rio de Janeiro e New York. Confesso que era muito prazeroso ser expatriado.”

“Como eu já disse , nosso retorno foi planejado , estava no momento certo, não houve maiores dificuldades. Mas, a cada dificuldade, um ajudava o outro. Lembrando, que foi uma opção nosso retorno, que existiam pontos fortes para estar no Brasil, as reclamações era todas culturais, por exemplo: educação, respeito no trânsito, limpeza…..etc.”

DP: Qual a maior lição tirada dessa experiência de imigrante e repatriada?

“A minha maior experiência foi a conquista da independência , a liberdade de poder ir e vir. O direito da escolha se tornou o fato mais importante.”

“Nos primeiros anos tive medo de ser repatriada, por exemplo tinha a sensação de que o mundo ia acabar , um medo , um processo de ansiedade, com o tempo fui aprendendo que precisava (junto com o meu marido), conquistar nossa independência nos negócios (trabalho).”

“Poder decidir o processo de repatriação, foi um grande ganho para toda família. Depois desse momento, ainda ficamos muitos anos por decisão exclusiva da família.”

DP: Rita Mamede, como e onde você se vê daqui uns anos?

“O Brasil com todos os defeitos culturais, faz parte da nossa vida, e temos um vínculo com os EUA , especialmente com New York e Miami.”

DP: Alguma mensagem pra quem pensa em retornar ao Brasil depois de estar em outro país?

“Primeiro ponto, que o retorno seja parte do planejamento familiar, depois que tenham certeza que, mesmo com todos os defeitos culturais do Brasil, aqui é nosso pais , é um pais lindo e abençoado.”

“Recentemente uma amiga me perguntou se era possível se adaptar novamente no retorno, eu posso garantir que é muito mais fácil do que pensamos.”

Enquanto isso estarei sempre a disposição para conversar sobre esse assunto.

Para mais entrevistas clique aqui.

Gostou deste artigo?

Compartilhe no Facebook
Compartilhe no Twitter
Compartilhe por E-mail
Compartilhe no Pinterest
Compartilhe no Linkedin
Picture of Debora

Debora

Sou Debora, carioca de Niterói e moro na Croácia. Trabalho como produtora de conteúdo e redatora em redes sociais, sites e blogs. Sou também professora de línguas (inglês e português para estrangeiros) e tradutora EN-PT). Antes dessa mudança total em minha vida de expatriada, trabalhei como professora de inglês em diversas escolas de línguas no Brasil e também em empresas com a Petrobras e Vale do Rio Doce. Fui recepcionista bilíngue em eventos voltados a plataformas de petróleo e gás. Viajei o mundo e conheci os 5 continentes e mais de 60 países, a bordo de navios de cruzeiro da empresa Royal Caribbean, onde era recreadora infantil.

Uma resposta

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

onze + três =

LEIA TAMBÉM

plugins premium WordPress

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Clique aqui para saber mais.