Tomar decisões, por vezes, não é um processo tão fácil Você já foi convidada a ir à festa de uma nova amiga, mas lá no fundo tudo o que você queria era ficar em casa? Seja vendo filme, fazendo uma comidinha diferente ou não fazendo coisa alguma.
Mas, logo ao pensar nisso, vem aquela voz que diz: “você tem que ir, o que vão pensar de você? Fulana e beltrano talvez estejam lá para salvar a noite. Se você não for hoje, não será convidada para os próximos eventos. E, pior ainda, se você não for, além de te excluírem, não vão gostar mais de você, vão falar de você.“
Quem nunca se sentiu obrigada a fazer algo para não ser alvo de fofoca. Ou mesmo não se esforçou para ser a última a sair da mesa, para não virar a pauta do momento? Por certo isso exige uma dose extra de energia: para fingir, para aturar, para dissimular e, mais ainda, para sofrer, muitas vezes tentando entender esse tipo de comportamento alheio. Mas, que tal começarmos a entender o nosso?
Por que então optar pelas decisões de não escolher?
Algumas pessoas podem pensar – “isso não seria um comportamento meio masoquista? Ter a consciência dessa dinâmica e mesmo assim escolher participar?” A nossa luta por amor e aceitação não vem de hoje, vem desde sempre. Além do fato de sermos seres gregários, sabemos que andar em bandos nos mantém vivos por mais tempo. E, acima de tudo, para sermos aceitos nesse grupo, temos que ser amados por eles, e é aí que o problema começa.
Nos tornamos expectadores da vida diária, fazendo parte de um teatro onde, muitas vezes nem sabemos que papel estamos encenando. Mas, quando ou onde vamos começar a ter mais autonomia, protagonismo, e diria até mais autorresponsabilidade pelas nossas escolhas? Sendo assim, te lanço algumas perguntas neste link .
Quando tiramos esse véu do destino, do acaso, da coincidência e começamos a andar por nossas pernas, temos que fazer escolhas e tomar algumas decisões.
E se procurarmos novos caminhos?

Podemos buscar uma nova tribo, mudar de cidade, trocar as amizades, ou até mesmo encontrar um novo trabalho, mas não! Por outro lado, também não podemos mudar de família, mas… podemos aprender a nos relacionar com eles, de maneira diferente.
Pensa só por um minuto, se você pudesse fazer o que você realmente quer, o quanto sua vida seria diferente.
Outro dia fiz o seguinte exercício no final do dia: escrevi tudo o que havia feito e, ao lado, o que eu realmente queria fazer. Não me refiro aqui a não cumprir compromissos profissionais, pois precisamos nos sustentar, não é mesmo? O que quero dizer é anotar as decisões que tomei ao longo do dia. Falo de compromissos sociais ou até mesmo conexões profissionais, mas que são muitas vezes cansativas e desnecessárias, sabe o que concluí? Se eu tivesse a coragem de bancar, assumir minhas verdadeiras escolhas, quanto tempo eu teria de qualidade para mim? Quantas gargalhadas eu teria dado e quanto afeto de verdade poderia ter compartilhado?
Eu não teria me obrigado a dar vários sorrisos amarelos, a ouvir tanta coisa que não me fazia mais sentido. Teria, acima de tudo, saído de cada encontro com o coração quente e a alma lavada. Poderia ter ido embora, com vontade de ficar, mas não… algo ainda me prendia ali, no labirinto das aparências.
Era aquela voz, que dizia: “seja gentil, tenha paciência, falta pouco para terminar, na próxima você não vem, o que te custa estar aqui?“
O que é realmente ser autêntica?

Hoje, a palavra autenticidade está por toda a parte, mas o que é realmente ser autêntica?
Será que estamos levando a nossa história a esse nível? E o que podemos fazer para mudar?
Que tal um passo de cada vez? Você pode se deleitar com uma música que você nunca ouviu antes, tentar uma cor nova de roupa, viajar para um lugar diferente… Em suma: tente somente dizer não quero, não posso, sem ter necessariamente que dar mil justificativas. Existem também formas de comunicar suas posições, de maneira mais amena, o que você encontrar, clicando aqui. Em suma, estique os braços e as pernas e faça pressão para que essas paredes que te cercam se afastem e amplie seu espaço. E, além disso, respire.
Enfrente seus desejos, sejam eles bobos ou simples. Sejam eles únicos ou coletivos, são seus. Se permita ter prazer; dizer não, em vez de dizer sim; sair, em vez de ficar, enfim, poder escolher e tomar suas próprias decisões.
Nossas decisões baseadas nos erros do passado
Não repita os erros do passado, mas os use como ferramenta de aprendizado. Sabe aquele cinto de ferramentas do Mário Bros?
Pois bem, você também tem o seu, e nele está tudo o que você precisa. Basta usá-lo e aprenda a hora certa de usar cada um desses aprendizados. Te convido a dar mais vazão às suas ferramentas com a reflexão deste post, https://www.instagram.com/p/C8Zf7vYon4H/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=MzRlODBiNWFlZA==
Se garanta, se priorize, abafe as vozes da sua cabeça, abafe a carência, fazendo algo que está ao seu alcance, se amando. Em outras palavras, tenha compaixão por você e verá como o mundo vai te tratar. Seja, acima de tudo, a mulher que você deseja se tornar e se liberte das amarras que ainda te prendem .
Só fique onde te querem, não force, não se diminua para caber. Sabe aquela foto boba em grupo? Não se abaixe com medo que cortem sua cabeça, não curve as pernas, se estique, seja do seu próprio tamanho e se torne cada vez maior .
Quer gargalhar alto, solte a voz, sem vergonha, sem medo, você está rindo, espalhando alegria, não está ofendendo ninguém. Respeite o espaço da amiguinha, mas antes de tudo, respeite o seu.
Me conta, o que ressoou para você aí?
About The Author
Leyla Porto
“Muito prazer, sou Leyla Porto, mãe da Estella e Valentina, apaixonada pela vida, música, culturas, viajante addict, amo novas experiências e estou em constante aprendizado. Sou apaixonada por desenvolvimento pessoal, sou pós-graduada em Saúde Mental, Psicologia Positiva, Terapias Integrativas e Coach. Transitei com coragem da Medicina Dentária após os 45 anos para o Sorriso Mental. Trabalho como Terapeuta de Mulheres, onde as ajudo reconhecer, construir, ressignificar e potencializar seus recursos internos através do Farol Profissional e Hora de Florescer e tirar seus desejos pessoais e profissionais do papel com assertividade. Podemos ser livres e prósperas no nosso ritmo. Estou no meu melhor momento e a escrita é uma das ferramentas que me ajuda a evoluir. Meu manifesto é a favor da Liberdade Emocional das Mulheres, acredito no poder do coletivo e sei que podemos ser mais fortes juntas. Atualmente morando em Portugal.
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