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A volta da expatriação

Última atualização do post:

A volta da expatriação

Um ano de pandemia. Sim, a pandemia está fazendo aniversário, e junto com ela toda a nova realidade que tivemos – e ainda temos – que enfrentar de um dia para o outro. Todos mudamos, todos tivemos que nos adaptar, cada um à sua maneira.

Neste último ano pudemos notar que a expatriação já nos havia preparado para algo do tipo de uma pandemia. Quem se expatriou já teve que usar sua flexibilidade e habilidade para criar com o presente momento algumas vezes, não é? Nesse link abaixo, você vai encontrar um texto muito legal sobre resiliência e a vida expatriada.

Leiam também: Como ser resiliente

Mas como ficaram nossas compatriotas que tiveram que voltar ao Brasil? 

A volta da expatriação
Mudando em época de pandemia. Arquivo pessoal.

Muitas coisas aconteceram, tem gente que ficou doente, empregos foram perdidos, pais e mães com mais idade precisaram de nós, vistos foram cancelados. E estes são somente alguns exemplos.

A volta

Quero conversar um pouco com você que, por um motivo ou outro, teve que voltar ao nosso país. Você que teve que repatriar.

Somos brasileiras e imaginamos que voltar a um lugar conhecido será uma tarefa simples. Mas a verdade é que, depois de morar fora, a dificuldade da “volta a casa” é grande. Os lugares são conhecidos, os costumes também, mas a vida já não é a mesma.

Não somente as coisas mudaram de lugar na prateleira do supermercado ou aquele restaurante em que você ia, fechou as portas. Mas também as pessoas mudaram e avançaram em suas vidas (ainda bem!) e você também mudou.

Pois morar em outros países nos muda para sempre, ganhamos uma nova forma de ver e enfrentar o mundo. Isto é, aprendemos novos costumes e ganhamos novas manias que não são conhecidas de nossos familiares e amigos que ficaram no Brasil. Nos acostumamos com nossa liberdade.

Ninguém é melhor ou pior que o outro, mas todos estão diferentes do que estávamos acostumados e isso pode trazer conflitos internos e externos durante esta volta.

Quando estamos de mudança para outro país, mesmo se temos receio, sempre há um elemento de curiosidade e descoberta que nos ajuda a manter a adrenalina lá em cima. Isto nos dá coragem e ousadia para seguir em frente. Quando vamos para um lugar conhecido, a adrenalina é mais baixa e somos mais facilmente tomadas pelo sentimento do que estamos perdendo (deixando outro país para trás) do que uma excitação pelo novo. Isto faz sentido para você?

Então, se você está de volta ao Brasil, a primeira coisa a fazer é observar que este sentimento estrangeiro que pode estar te habitando agora é normal. E que muitos de nós passam pelo mesmo processo.

Uma dica

E o segundo passo é, na verdade, uma dica: que tal tratar esta volta como a chegada a um país novo?

Sim! 

Convide familiares para jantar na sua casa, pergunte sobre a vida deles, visite pontos turísticos, ande a pé, converse com o jornaleiro da esquina e faça novos amigos. Seja curiosa, abre-se para as pessoas que populam a sua vida como se fosse a primeira vez. 

Se tratando como estrangeira em sua própria cidade pode ser o caminho para quebrar aquele padrão que sua cabeça está esperando: de encontrar o conhecido. E isto você, expatriada, sabe fazer, não é?

E o terceiro, já é tão famoso nos meus textos que logo mais não terei mais que repetir: planeje-se bem!

Não deixe de me contar se você já passou por isto. Adoraria ouvir sua opinião! Como está sendo a volta da expatriação?

Até já,

Carolina

Leiam aqui outros textos da autora

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Carolina Porto

Sou uma coach especializada em Transição Internacional que já se mudou inúmeras vezes tanto dentro do Brasil quanto fora dele e atualmente moro em Barcelona, na Espanha. Trabalho online e estou cursando um master em Terapia Integral. Sirvo as famílias que se mudam por este mundo afora através de sessões individuais, trabalhos em grupo e palestras. Tenho dois filhos TCK (não sabe o que é? Me pergunte!), um marido Francês e um simpático Yorkshire que me acompanham em todas as mudanças.

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