Sobre se adaptar em um novo país, com novas pessoas, novas culturas e cheios de vontade de explorar tudo o que era possível. Nos instalamos no Hotel 101 Park House, super bem localizado e desde o princípio tivemos um perfeito atendimento!
Todos os dias pedíamos comidas variadas, recomendações de onde ir com nossas filhas, de onde comer, etc… tudo o que um bom turista precisa.
Bem ao lado do hotel, havia um parque e quase todos os dias, descíamos para brincar com as pequenas que logo se apaixonaram pela cidade e por todo o acesso a lazer que tem por aqui.
Minha filha mais velha, continuava com as aulas a distância, só que dessa vez organizamos um encontro com os pais e os amigos de classe e imaginem…a recepção foi muito calorosa. Exalava carinho e eu como mãe me emocionei porque assim que os amigos da Júlia a viram, simplesmente correram ao seu encontro.
Foi um momento e tanto…ver que depois de um ano complicado em acostumar com todas as mudanças e novidades, ela ser recebida assim não tinha preço.
Um dia, antes dessa reunião estavamos caminhando por um mercado local e fomos parados e uma criança que perguntou: “você não é a Júlia”? Imediatamente nos assustamos e novamente ficamos emocionados. A amiga da Júlia só a conhecia pelas aulas virtuais e a reconheceu pelo seu olhar…foi incrível!!!
Só queríamos a nossa casa
Por mais que nossa acomodação no hotel estava ótima, estávamos na verdade bem cansados e loucos para ir pra casa. Mas devido a demora da entrega da nossa mudança que estava vindo do Brasil, ficamos no hotel por cerca de um mês (o previsto eram 15 dias). Nesse período fomos comprando eletrodomésticos, decorações, enfim, tudo para nosso lar.
Mudamos para nossa casa, naquela loucura de arrumar tudo (o que levou dias…entre caixas, etc) e aí realmente começava nossa adaptação em Bogotá de verdade. Agora sim seria de fato “viver fora do país” e ainda sem conhecer ninguém. Digo isso, porque no hotel se caso precisássemos de algo, alguém estava ali para ajudar. Aqui não.
Para ir ao mercado, qualquer lugar, chamar um taxi, por exemplo, seríamos nós por nós mesmos. E olha, aconteceram muitas coisas engraçadas…
Enfim…adaptados!
Vamos para 9 meses de Bogotá e agora posso dizer que estou começando a me acostumar com tudo por aqui. O que me intriga é que mesmo pela proximidade com o Brasil, a cultura seja extremamente diferente e em diversos pontos.
Minha adaptação em Bogotá, começou pela culinária, hoje já não sinto tanta falta do feijão como sentia no começo e já comecei a ver o abacate em pratos salgados com melhores olhos rs e vejo que tudo é questão de acostumar e vivenciar!
Todos nós estamos adaptados a começar pelas minhas filhas que era minha maior preocupação. Elas não têm medo ou vergonha de sair na rua ou em qualquer outro lugar que seja, por não saber falar a língua completamente.
Elas se sentem à vontade em conhecer e desbravar cada cantinho quando planejamos um roteiro de passeio. Nos adaptamos tão bem que agora temos até uma cachorra colombiana e claro, já é mais que parte da família.
E para concluir, acredito que a nossa união como família só se fortaleceu e nos fez ver que em qualquer lugar do mundo, podemos nos adaptar, nos moldar, porque temos nosso alicerce ali presente a todo o momento para nos sustentar.
Espero que tenham gostado de saber como está sendo nossa adaptação em Bogotá. Aliás, convido vocês a lerem mais um artigo sobre se adaptar fora do país!! Até breve!
¡Saludos! Sou a Gabi, nutricionista, e moro na Colômbia com minha família, mais precisamente em Bogotá. Sou apaixonada não só pela cidade, mas como por toda a Colômbia e fico muito feliz em poder dividir minhas experiências com todos vocês 🙂
Respostas de 2
Sra. Gabriela, boa noite.
Li algumas postagens sobre vocês.
Sou Benedito Junior de Belém do Pará.
Pretendo morar em Bogotá.
Como faço para falar com vocês para pedir orientações?
Não consigo encontrá-la pelas Redes Sociais.
Se puder me responder, eu lhe agradeço muito.
Queria algumas dicas. Sou formado em Administração de Empresas com Pós Graduação nas Áreas de Logística e Operacionalização (o seu marido, que trabalha com Representação farmacêutica, aceitaria um Currículo meu em espanhol e em português?).
Obrigado pela atenção.
Olá Gabi, sou Layla, sou casada, tenho 2 filhas uma de 8 anos e outra de 14 anos. Meu esposo está sendo transferido (trabalho) para Bogotá…. Hoje moramos em Belém- PA. E estou na luta com essa mudança e bem preocupada com a escola e adaptação das meninas. Podemos trocar uma ideia mais diretamente???