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Adaptação brasileira no exterior

Última atualização do post:

meu marido e eu - arquivo pessoal
meu marido e eu - arquivo pessoal

Adaptação

Primeiro de tudo quero iniciar dizendo quem não existe melhor ou pior na adaptação no exterior, a verdade é que é somente diferente.

O que foi mais difícil para você na sua adaptação ao novo país? 

Adaptação brasileira
Torres del Painel National Park, Patagônia – arquivo pessoal

Certamente, quando deixamos nosso país de origem passamos por um processo de autoconhecimento e reavaliação de valores. Conseguimos ter uma percepção e olhar mais minucioso do nossos atos, gostos e costumes. 

Então quando chegamos a um país novo, algumas coisas serão possíveis manter e de outras teremos que nos desfazer para nos adaptar. O ter que se adaptar já soa como um desafio, aquilo que de alguma forma não faz parte do que estamos acostumadas, ou mesmo não concordamos.

Moro fora do Brasil há mais de 10 anos e já vivi em alguns países. Então conheci culturas e idiomas diferentes e é sobre isso que vamos conversar hoje.

O começo

O primeiro foi o Canadá, onde passei somente seis meses. Construí a minha visão e sentimento dessa experiência através do olhar da realidade de uma estudante de intercâmbio brasileira.

A minha impressão, mais especificamente de Toronto, foi de uma cidade super populosa em que o sistema de transporte funcionava muito bem.

Eu sempre me perdia com tanta vida subterrânea. A maioria das estações de metrô tinham “shoppings” cheios de lojas e restaurantes. Muita gente de todas as partes do mundo, mas não conheci nenhuma pessoa canadense além da minha professora da escola.

Minha jornada fora do Brasil estava somente iniciando, pois foi em Toronto que conheci o meu marido e pai da minha filha. Depois de seis meses de novas experiências, retornei ao Brasil por nove meses. Logo depois mudei para os Estados Unidos, mais especificamente para a Florida, que era onde o meu marido morava. 

Adaptacão brasileira
Patagônia, Chile – arquivo pessoal

Novo idioma

Aqui acho válido mencionar, principalmente para as mães e mulheres que estão morando em outro país e ainda não dominam o idioma, que eu não falava inglês, mesmo depois de morar por seis meses no Canadá.

Aprender um outro idioma na fase adulta é definitivamente mais desafiador, pois carregamos julgamentos e a pressa de fazer e falar tudo certo. Para você que está lendo agora, eu digo: se jogue, mas também tenha paciência. Eu demorei dois anos para me sentir segura e fluente.

Procure independência, no sentido de tentar fazer coisas sozinha. É através da vivência e dos desafios que você vai conseguir aprender. Isso ajuda bastante na nossa adaptação morando no exterior.

Flórida e Chile

Depois de nove meses na Flórida mudamos para o Colorado, onde no total moramos por oito anos. Digo no total pois, depois de seis anos no Colorado, mudamos para Santiago – Chile, onde passamos dois anos. Depois voltamos para o Colorado e moramos lá por mais dois anos, completando oito no total. Então mudamos para San Antônio – Texas, onde estamos atualmente.

Como podem perceber mudamos bastante e com essa mudanças fui capaz de obter muitos aprendizados que me ajudaram na adaptação no exterior. 

Na Flórida, o clima não foi um desafio grande, parece com o Brasil. Sou nordestina, nasci e cresci em Fortaleza, Ceará, então foi fácil. Lá também é comum encontrar brasileiros e produtos brasileiros. E como é um destino turístico popular entre os brasileiros, sempre recebi visitas de amigos e familiares.

Colorado

Já no Colorado, inicialmente a realidade foi um pouco mais desafiadora. A comunidade brasileira não era tão grande e popular e eu quase não recebia visitas de amigos e familiares.

Além disso o clima era frio e seco, em razão da altitude. Mas, como todo bom desafio, foi o motivo pelo qual eu consegui aprender inglês. Um, eu não conhecia muitos brasileiros, dois, meu marido viaja muito e eu aprendi a fazer e gostar de fazer as coisas sozinha.

Eu me joguei, eu me virei e assim aprendi o idioma de forma fluente. 

Leiam aqui meus outros textos

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Claudia Stendahl

Sou de Fortaleza- CE, formada em jornalismo. Filha caçula de 4 filhos. Já morei no Canadá, onde conheci meu marido, no Chile, e em alguns estados aqui nos Estados Unidos, como Flórida, Colorado, e atualmente no Texas. Moro fora do Brasil desde 2008. Tenho certificação em Teaching English as a Foreign Language (TEFL), formação em Coach Internacional pela Professional Coach Aliance (PCA) e Coach Materno pelo Instituto Te Apoio. Trabalho ajudando mães a realinhar as velas dos seus barcos e usufruírem de uma maternidade leve e simples. Mãe da Clarisse e casada com o Daniel. Adoro a praia, mas também gosto das montanhas. Gosto de viajar e saborear uma boa comida e vinho. Sou uma pessoa grata pelas amizades que construí ao longo da minha jornada internacional.

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