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Autocompaixão para reconhecer a culpa e a vergonha

Última atualização do post:

voce se sente muito culpada
A culpa muitas vezes mascara a vergonha - Imagem: Canva

É muito comum ouvir de pacientes que sentem muita culpa de coisas que fizeram, e elas não conseguem compreender de onde vem. Neste artigo vou contar para vocês o que muitas pessoas não sabem: é que a culpa – na grande maioria das vezes – vem da vergonha.

A vergonha em nossa vida

Muitas pessoas experienciam a vergonha, mas não sabem ao certo nomear o que estão sentindo e o que fazer com esse sentimento. E, principalmente, como fazer para não se sentirem mais assim.

A vergonha é um sentimento que atinge muitos de nós e quando aparece consegue estragar o dia de qualquer um. Você já percebeu que quando nos sentimos envergonhados começamos a sentir medo, culpa e desconexão?!

Por isso, acabamos nos afastando das pessoas que amamos e nos isolando até que esses sentimentos desapareçam, ou pelo menos, que fiquem para trás. Interessante que, quando pensamos sobre a vergonha, ela pode aparecer em qualquer circunstância ou parte de nossas vidas, não existindo um padrão. Assim sendo, é muito importante que possamos identificar quais as principais situações que nos deixam assim. Logo, poderemos identificar e trabalhar intimamente para o nosso fortalecimento.

Posso dizer que é impossível acabar de vez com a vergonha, pois a vida é muito dinâmica e a cada dia vivenciamos situações novas. Mas tenha certeza de que essas situações compartilham o mesmo gatilho para o caminho da vergonha.

culpa e vergonha
A vergonha nasce nas situações mais diversas – Imagem: Canva

Como a vergonha aparece?

A vergonha surge quando você menos espera. Por exemplo, se você não se sente confortável com seu corpo: ser convidada para uma festa que tem piscina; uma viagem para a praia; uma amiga querer ir com você fazer compras de roupas; um comercial em que aparece uma modelo e você pensa que seu companheiro está te comparando com ela, etc. 

Acontece também quando não nos sentimos confortáveis sendo quem nós somos. Infelizmente é como nossa sociedade funciona. A valorização do corpo magro, as famílias perfeitas, o sucesso no trabalho…E com o aumento da utilização das redes sociais, isso só agravou nosso sentimento de inferioridade, imperfeição e rejeição. Nos comparamos a todo minuto com as fotos que vemos nas redes sociais, mas não conseguimos parar e analisar o que tem por trás daquela foto.

Por exemplo, uma amiga que posta a foto de uma viagem e você passa a se questionar: será que foi fácil para ela juntar dinheiro para aquela viagem? Mesmo que esteja sorrindo na foto, será que alguns minutos antes ela pode ter tido uma briga feia com o marido? Será que ela está confortável com ela mesma?

Logo, a melhor maneira de conviver com a vergonha é reconhecê-la. Para que possamos criar uma relação de compreensão e consigamos viver com maior tranquilidade.

Compreendendo seus sentimentos

Estamos a todo o tempo em alerta para sermos perfeitos, não errarmos ou fazermos algo diferente do que os outros esperam de nós. Somos desde a infância confrontados com a vergonha, e fazemos isso sem nos dar conta do que estamos fazendo e quais seriam as consequências. Por exemplo, em algum momento da vida ouvimos: “não faça isso, pode ser que alguém esteja vendo”. “Pode ser que alguém ache isso feio.”

Está internalizado na nossa cultura controlar o comportamento dos filhos, ressaltando a culpa e a vergonha. Com isso, fazemos com que as crianças sintam medo de serem quem elas são. Medo do julgamento, medo de errar, medo de falhar. Entretanto, errar é essencial para o nosso aprendizado e crescimento. Não estou aqui querendo colocar a culpa em nossos avós ou pais, porque eles deram seu melhor diante de uma cultura que acreditava nessa teoria.

Apenas estou mostrando que hoje podemos entender de uma maneira melhor o que aconteceu, o que estava por trás daquela fala, e fazermos novas escolhas, vermos a vida de outra maneira. Está no nosso DNA que precisamos fazer conexões com pessoas, nos sentirmos amados e aceitos, fazermos parte de um grupo.

E quando nosso eu muitas vezes não faz o que é aceitável para um determinado grupo, nos desconectamos, ficamos sozinhos, desvalorizados. Com isso, acabamos criando personagens e passamos a viver de uma determinada maneira, a fim de sermos aceitos e, dessa forma, consiguirmos fazer parte de algum grupo. 

Você já passou por isso?

Com base na minha experiência clínica, digo que a melhor maneira de compreender a culpa e a vergonha é através do autoconhecimento e da autocompaixão.

Sem esses dois elementos ficamos reféns das circunstâncias da vida e acabamos vivendo relacionamentos tóxicos e pesados. No meu e-book Seja Protagonista da sua vida eu trago de uma maneira simples a teoria e a prática sobre autocompaixão e os caminhos que vão te levar a se conhecer.

Se os seus amigos e pessoas queridas merecem sua compreensão quando erram, porque você não pode também fazer isso por você, já que é, sem dúvida, a pessoa mais importante da sua vida?

Conte comigo!

Leia também: Autocompaixão, gentileza e afeto nas horas difíceis.

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Beatriz Setto Godoy

Olá! Eu sou Beatriz Setto Godoy, mais conhecida como Bia. Uma ítalo-brasileira, apaixonada pelo mundo: por conhecer lugares, pessoas e culturas diferentes. Tenho formação em Administração, Psicanálise, em Comunicação Não-Violenta e em Programação Neurolinguistica. Sou uma arquiteta de pessoas especialista em comunicação assertiva. Facilito treinamentos na área de comunicação, atendimento, liderança com o foco em criar conexões e melhorar o clima organizacional adquirido nos meus 20 anos de CLT. Com minha experiência de vida ajudo pessoas do mundo todo a se conhecerem para viverem com leveza e sentido. Realizo atendimentos psicoterapêuticos em português e inglês. Criei o Podcast Conecte-se com a sua Jornada, escrevo como colunista de um Blog para expatriadas e para uma revista Espanhola sobre bem estar, a Therapies Magazine e também, sou escritora de livros. Contem comigo!

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