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Como ajudar na adaptação das crianças em um novo país

Última atualização do post:

Adaptacao das criancas

Toda mudança traz consigo sentimentos mistos e que variam de pessoa para pessoa. E como podemos ajudar crianças a se adpatar num país novo?

A mudança pode trazer medo, ansiedade, insegurança, euforia e uma gama infinita de outros sentimentos. Todos eles devem ser validados, pois são pertinentes ao processo de mudança e adaptação.

Mudar é um processo dolorido

Podemos ajudar nossas crianças e adolescentes, primeiro reconhecendo que o processo de mudança vai incomodar, vai tirá-los da zona de conforto e isto vai doer.

Doi porque tudo o que a criança conhecia e suas referências serão retiradas, como:

– família

– amigos

– casa

– escola

–  língua

Este processo não ocorre  somente com nossos filhos. Talvez mesmo os pais querendo a mudança podem sim sentir os efeitos dela.

E os pais também vão sofrer e se sentirem inseguros, podendo precisar de atenção e orientação. Só assim poderão dar conta da demanda emocional dos filhos.

Paciência. Creditos: Pixabay

Fases da adaptação

Precisamos compreender e respeitar que o processo de adaptaçāo tem suas fases e cada criança vai vivenciar este processo de forma singular, no seu tempo e no seu ritmo.

As fases da adaptação devem ser vivenciadas de forma espontânea, porém com muita atenção em cada fase.

Sem pânico. Créditos: PIxabay
  • Fase lua de mel: aonde encontramos a euforia do novo, sentimos aquela ansiedade boa que gera um friozinho na barriga.
  • Fase do choque: vamos lidar nesta fase com o choque cultural. Com as dificuldades do lugar, da língua, saudades dos que ficaram e insegurança.
  • Fase do ajuste: aonde começamos a compreender e assimilar a nova realidade, a nova cultura e já não nos sentimos mais um estranho no ninho.
  • Fase do domínio: aonde conseguimos ter o sentimento de pertencimento, e nos sentimos a vontade com nós mesmos.

Estas fases, tanto as crianças como os adultos, poderão estar enfrentando.

Sinais de alerta

As mudanças de comportamento sāo comuns, mas nāo devem persistir. O importante é prestar atençāo nos seguintes sinais:

  • mudança no padrão de sono e alimentação;
  • choro frequente;
  • muita insegurança;
  • isolamento;
  • agressividade;
  • tristeza.
Apoio é fundamental. Créditos: Pixabay

Este sinais e sintomas vão estar  presentes na fala, no brincar, nos desenhos e nos comportamentos em si mesmos.

Como ajudar nossos filhos

Novamente devemos lembrar que é preciso respeitar o tempo de adaptação de cada criança.

Compreender suas emoçōes, traduzir seus sentimentos e acolher os medos e inseguranças, não ter medo de falar dos próprios sentimentos e se humanizar diante de nossos filhos.

Importante lembrar que:

  •  não criar muitas expectativas;
  • não antecipar eventos negativos;
  • estabelecer um rotina;
  • incentivar a criança a pedir ajuda;
  • usar as redes sociais para manter contato com familiares e amigos;
  • ter uma vida social;
  • convidar os novos amigos para playdates;
  • valorizar as pequenas conquistas;
  • apoiar emocionalmente as crianças;
  • passear pela nova cidade e se familiarizar com o novo lugar;
  • conversar com a escola e pedir ajuda, se for o caso;
  • dialogar sempre

Considerações finais

Mudar exige coragem, desapego e flexibilidade. Este processo vai nos tornar mais resilientes.

Porém não devemos amenizar o sofrimento dos nossos filhos, por culpa ou mesmo medo de lidar com a situaçāo. Devemos sim, ser honestos emocionalmentes e acolher nossos filhos neste momento tāo delicado e importante.

Lidar com todos os sentimentos que forem surgindo deste processo e acreditar no poder da plasticidade cerebral, no poder da renovação e reinvençāo do ser, acreditando que estamos educando crianças para se tornarem autònomas, flexíveis, independentes, resilientes e mais humanas.

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Raquel Angelin Oldenburg

Sou psicóloga Junguiana, formada pelo Mackenzie. Ao longo desta jornada, fui adquirindo outras ferramentas, como terapia comportamental, Reiki, Florais de Bach, aromaterapia e hipnose. Amo este caminho que escolhi, sinto gratidão por poder fazer parte da caminhada de outros seres humanos. Sou paulistana, adoro farinha, moro fora há 17 anos e sofro de saudades crônicas. Sou casada e mãe de um menino lindo que me traz os melhores desafios da minha vida.

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