Um novo ano astrológico chegou no dia 20 de março e por aqui muitas reflexões! Olhar para trás, decidir o que continua e o que se deixa no passado, para seguir mais leve na caminhada. Afinal, quem nunca aproveitou o Ano Novo para fazer sua lista de desejos?! Concordam comigo? E quantas vezes também não ficamos sofrendo pelo passado, sem ter coragem de seguir e a vontade acaba sendo então de desistir de tudo, não é? Eu também, caros leitores, já estive nessas situações. É preciso coragem para expatriar!
O autoconhecimento e os desafios da jornada
Após um ano e 4 meses morando na Irlanda, eu sinto que cresci uns cinco anos em apenas um ano. Todo processo anterior à minha vinda para cá foi estritamente importante para eu estar aqui hoje, vivendo a vida dos meus sonhos. A cada tormenta que se passou eu cresci mais, aprendi mais e continuo evoluindo sempre. Crescer, evoluir não quer dizer que a vida dos sonhos não tenha desafios, longe disso. Mas o autoconhecimento, foi o que me fez – e faz até hoje – ter fé e coragem para ir atrás dos meus sonhos.
E, principalmente, continuar sonhando! Como uma amiga minha uma vez me disse: “Se vive todos os dias”. Ao mesmo tempo que eu disse: “Sempre tem algo de maravilhoso lá fora me esperando. Afinal o Universo tem sempre os melhores planos”. Eu falo muito sobre essa busca interior no meu livro “A minha fome é de viver”. E o quanto essa busca me impulsionou a me movimentar, a sair da inércia, para que hoje eu esteja vivendo tudo isso.
É preciso SER
Primeiramente, é preciso ser – substantivo em filosofia que significa “Tudo o que é”. E, no nosso caso como humanos, vem a ser nossa luz, e nossas sombras também. Sendo assim, nos aceitar e olhar para os dois lados, meus leitores, requer coragem. Deixar transbordar a própria luz; e com relação a suas sombras, olhar para elas e se lapidar, buscando sempre evoluir, melhorar a cada dia.
Tem pessoas que passam a vida toda existindo, sem viver. Eu, por um tempo, também me esqueci de viver com presença, com prazer e tesão. No entanto, sempre temos a chance de recomeçar, afinal o Universo envia sinais, e o mais importante é estarmos despertos para enxergar. A jornada de autoconhecimento que iniciei em 2020, conforme conto no meu livro, e citei no meu primeiro artigo aqui no blog, fez eu me amar por completo! Me conhecer, me aceitar, querer evoluir, ter coragem e fé – em mim e na vida.
Mude as lentes que enxerga a vida
Anteriormente a essa mudança, eu não sabia, mas estava usando as lentes erradas para enxergar a minha vida. Eu ajustei essas lentes, e os caminhos clarearam para mim. Me modifiquei. Com certeza, não foi do dia para a noite, mas isso me fez viver melhor e de forma mais leve. Deixei o peso da bagagem no passado e foquei no meu presente, para viver meu futuro.
Foi muita coragem para querer a mudança aos 35 anos, muito desapego, muita terapia, muita determinação, e até permissão, para me deixar ser vulnerável e me entregar ao fluxo, sem resistir à maré. Isso tudo rendeu meu primeiro livro publicado.
A coragem para expatriar
Até hoje, expatriar foi uma das decisões mais ousadas da minha vida. Deixei muitas coisas no Brasil: família, amigos, calor, praia, trabalho, uma vida perfeita dentre os padrões. Isso tudo, para iniciar a construção de outra do zero em outro país, com apenas uma mochila de 12 kg nas costas … foi assim que cheguei em Galway. Por outro lado, o coração estava gigante e aberto para se entregar às oportunidades no caminho. É difícil encontrar palavras para descrever meus sentimentos neste dia.
E você já refletiu sobre o momento mais corajoso da sua vida? Do que mais se orgulha? Na maioria das vezes nos esquecemos de olhar para trás e reconhecer nossas vitórias e superações. No dia a dia corrido e no controle do ego entramos na autocrítica e autosabotagem.
Portanto não se deixe ser levado(a) pela razão, dê espaço para as emoções, para o seu verdadeiro eu se manifestar. Faça esse exercício e assim, pouco a pouco, você vai deixando sua bagagem mais leve e o caminho mais fluido. Foi assim que aprendi a aproveitar a jornada e não apenas o ponto de chegada.
Quando eu decidi expatriar, eu lidei com essa decisão como se fosse uma grande viagem somente com passagem de ida. E, como boa viajante, eu adoro planejar. Era um sonho que desde pequena eu tinha guardado na gaveta. E com o autoconhecimento eu resgatei, reli esse sonho, replanejei, mudei um ponto e outro e me entreguei para o que fosse acontecer. Deixei os detalhes do “como” para o Universo e fiz o que estava no meu alcance, lembrando sempre de curtir o caminho, curtir a delícia que é viver com presença.
Conexão com o Divino
O Universo, Deus, Jah, Oxalá, ou qualquer outro nome que você dê para essa energia divina, quer que você viva! O frio na barriga, a ansiedade, a tristeza e as dúvidas continuam aparecendo, e isso é normal, isso é vida! O que faz a diferença é como enfrentar esses momentos desafiadores. Não importa o que for, dê o melhor de si, seja determinada, trabalhe duro, enfrente seus medos e não deixe que eles te paralisem, saiba quais são seus limites e abrace tudo isso com muita coragem!
Escolha agir, escolha seus pensamentos, escolha ter uma vida que tenha sentido para você, escolha aprender nos desafios, pois sempre depois da chuva o sol nasce de novo e traz consigo o arco íris.
Curta, comente, e compartilhe esse artigo com quem sentir que precisa de boas energias!
Um grande beijo da Deia e até o próximo
36 anos, carioca da gema, apaixonada por viagens, que me permitem conexão com outras culturas, pessoas e gastronomia!
Essa minha paixão começou no meu primeiro mochilão para o Chile e Bolívia em 2016. Desde então não parei mais e hoje contabilizo 19 países visitados.
Graduada em Nutrição, trabalhei por 10 anos no corporativo, e numa pandemia me reinventei por completo, encerrando esse ciclo e me assumindo como escritora, empreendedora e viajante!
A escrita foi o grande divisor de águas na minha vida. E eu acredito que com as palavras transmito alegria, luz, fé, esperança, motivação, inspiração e amor ao meu redor.
E não foi apenas a carreira que eu mudei, essa transformação foi na minha vida também, o que impactou até na criação e prática de hábitos e rotinas mais leves, mais goodvibes!
Eu soube mudar as lentes da Andrea do passado para enxergar a vida melhor mesmo diante do turbilhão, imprevistos e emoções que aparecem no caminho.
Lancei meu primeiro livro em Dezembro de 2021 “A minha fome é de viver” onde narro essa minha transformação, e te ajudo a mudar também a sua forma de enxergar a vida!
Logo depois do lançamento, dei início a uma nova vida em um país diferente … a Irlanda, onde estou até hoje!
Respostas de 2
Que delícia de texto! Me lembro do frio na barriga na primeira vez que expatriei em 2016 para o Qatar, com 36 anos! De lá pra cá sigo nessa vibe aí que você descreve: vivendo em presença e curtindo o caminho! Parabéns pela coragem, e seguimos juntas inspirando outros(as) a fazer o mesmo, rescrever a própria história e viver no filme de nossos sonhos de infância. Um abraço
Denise, querida! Gratidao pelas palavras. É exatamente isso, seguindo e vivendo nossos sonhos, muitos deles de infancia. Obrigada!!!