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Desci do salto, e agora?

Última atualização do post:

Desci do salto
Andando por aí - arquivo pessoal

Talvez esse texto possa parecer um tanto quanto autobiográfico, mas calma, calma, logo vocês entenderão aonde o salto ou ausência dele entram nessa história.

Te convido a ficar aqui até o fim, pois esse é somente o início de uma longa jornada juntas.

Quando chegamos no Porto

Bom, vamos lá! Chegamos ao Porto em meados de agosto de 2021, família completa, três humanos adultos e três dogs, com o principal objetivo de vivermos aqui enquanto nossa única filha terminasse seu Mestrado, num período de dois anos.

Talvez, tantas de vocês que estão iniciando essa leitura já trilharam esse caminho, tantas outras não e muitas talvez estejam sonhando em fazê-lo.

Ainda sou nova no assunto, afinal estou aqui há menos de um ano, portanto não trato o fato de ter trazido só o necessário nas malas e ter deixado para trás casa, trabalho, família e amigos com tanta naturalidade. Ainda dói um pouquinho! Mas entendo com total clareza e sem arrependimentos, que minha base está aqui, que temos um propósito e reafirmo, sem dúvidas nenhuma que há tantos outros “encantos” que morar aqui nos garante. Mas esse será assunto para outro post.

Tenho aprendido com tantas histórias complexas, lindas e desenrolares surpreendentes. Me sinto uma telespectadora diante de tantas diferentes vidas.

Desci do salto
Quem vê close, não vê corre! – arquivo pessoal

Sim, sim, você continua se perguntando aonde está o salto!

Bom a abordagem do salto é um tanto figurada, meus saltos altos também ficaram para trás, não que eu os usasse com tanta frequência no Brasil. Confesso que foi bem mais fácil deixá-los do que muitos outros itens. Teimosa e precavida, como boa mineira, não resisti e trouxe dois que encaixei nem sei como, vai que tenho ocasião especial, ainda não surgiu, mas vai que!

Quero deixar aqui uma provocação! Tantas de nós que cruzam o oceano, deixa nossa Pátria, às vezes se tornam completamente desconhecidas em outro país, naquele processo de desconstrução e reconstrução, sem trabalho, família, amigos, se veem sem carro, utilizam o transporte público, muitas abrem mão de suas vidas confortáveis, passam elas mesmas a cuidar de suas casas, histórias que ouvimos todos os dias, história essas que se confundem com a minha, com a sua, com a de tantas outras expatriadas. Muitas deixam de lado também a sua autoestima.

E aí o meu questionamento: Nós “descemos do salto”?

Você pode até me responder : “Ué, Renata, eu só ando de sapato baixo!”

Bom esse não é propriamente nesse tocante, mas vamos adiante!

Nos últimos dez meses eu tenho ouvido das mulheres com as quais eu cruzei, em situações diversas, frases como as seguintes: “Aqui é diferente, as pessoas não ligam umas para as outras!”. “Antes eu me arrumava mas aqui não ligo mais!”. “Aqui todo mundo anda assim!”. “Não conheço muita gente, somos só nós lá em casa então só me visto assim”. “Só vou de casa para o trabalho”. “Desacostumei de me arrumar depois que me mudei!” ou “Aqui não acho roupas que gosto então só me visto assim”.

E comecei a reparar o meu próprio comportamento. De fato, algumas adequações foram feitas, como por exemplo a escolha de calçados mais confortáveis mas confirmei algumas premissas que já venho trabalhando em mim há algum tempo, como, por exemplo, que eu quero me sentir bem para mim mesma.

Longe de mim querer julgar alguém pelo seu estilo de vida ou estabelecer padrões e regras pré-fabricadas, talvez algumas de vocês gostem mesmo de se vestir de forma mais básica e despretensiosa. E está tudo bem! Cada uma é do seu jeito, ninguém tem que estar numa “caixinha”, precisamos ser empáticas e primar pela sororidade. Mas minha questão é:

Você está feliz com a sua imagem? Feliz com a imagem que vê atualmente no espelho? Ou apenas está sem estímulo?

Entendam, não é por mim, não é para todo mundo, é por você!

Como você está se sentindo ao se olhar no espelho?

Responda a você, com sinceridade.

Eu sou mulher de quarenta e nove anos, fora dos padrões de beleza estético, que se arruma para mim, que se veste para mim, até nos dias que eu fico em casa, tiro o pijama, penteio o cabelo, passo um gloss. Porque é o que me faz bem, e como eu já disse previamente, não existem regras, apenas encontre o que te faça bem.

Na maior parte do tempo eu gosto de me arrumar! Essa sou eu! Gosto de enfatizar a questão da individualidade! E quero te sensibilizar a se olhar com todo o amor do mundo, o amor que você merece!

Talvez você me questione: “Esse é o seu trabalho, e por isso se comporta assim!”

Verdade! Hoje sou Consultora de Imagem e Estilo e trabalho há anos com Moda. Não a trato como futilidade e sim, como uma expressão sócio-cultural, uma forma de comunicação, essencial, que pode ser usada a nosso favor. Não me refiro a tendências, mas às vestimentas que são necessárias no nosso dia a dia, que têm inúmeras finalidades, desde a antiguidade, usadas para proteger nosso corpo da nudez e do frio. Afinal, não podemos sair por aí sem elas!

Nos vestir bem é uma questão de fazer as escolhas certas, aquelas que nos fazem nos sentir poderosas e confiantes, independentes de para onde a gente vá. Não é sobre certo ou errado, caro ou barato, é sobre se olhar no espelho e estar em paz com a imagem que vê refletida, é sobre ser você mesma!

A nossa autoestima é um bem muito valioso, ela é a imagem que temos de nós mesmas e o valor que atribuímos a quem somos. Mantê-la lá em cima está em nossas mãos. Autoestima elevada, comprovadamente nos torna mais corajosas, capazes de mostrar ao mundo nossa autenticidade e evidenciar nossos pontos fortes.

Desci do salto
Renata Horta, Consultora de Imagem e Estilo, pose de “Mulher-Maravilha” – arquivo pessoal

O cuidado com a nossa imagem é extremamente importante!

Quando entendemos quem somos e que mensagem queremos transmitir ao mundo através da nossa imagem pessoal, que é o conjunto do que vestimos, nossos cabelos, maquiagens, gestuais, comportamentos e muito mais, nos tornamos mais confiantes e seguras, orgulhosas de nós mesmas.

Cheguei até aqui, sigo andando de tênis para lá e para cá, cabeça erguida, confiante e quem sabe pronta para ficar além mar depois que terminar a nossa Missão ”Mestrado”.

Quando dá vontade, coloco meus saltos altos imaginários, peito para fora, barriga para dentro e lá vou eu toda plena!

Com salto ou sem salto, a pose que não falha é de frente para o espelho com as duas mãos na cintura.

Mulher-Maravilha, porque é assim que eu me sinto!

Quem vem comigo?

Até a próxima.

Te espero também no instagram: @renatahorta para compartilharmos juntas novas experiências.

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Picture of Renata Horta

Renata Horta

Sou Renata Horta, 51 anos, Consultora de Imagem e Estilo, Estrategista de Imagem Pessoal e Especialista em Coloração Pessoal e Visagismo. Sou mineira de Ituiutaba, no Triângulo Mineiro e expatriada no Porto, Portugal, desde 2021. Vivendo meu melhor aos 51. Apaixonada por Moda e viagens. Casada há 27 anos e mãe de uma arquiteta talentosa de 25 anos. Somos únicas, únicas nas nossas escolhas, experiências e vivências, na carga genética, habilidades, imperfeições e sentimentos e esse é nosso super poder. Meu convite para você é: VISTA-SE DE SI MESMA Me siga também no instagram: @renatahorta

5 respostas

  1. Adorei sua narração, eu como você adoro me arrumar, me sinto bem, aos 67 anos, sou saudável o mais importante, gosto de nadar e faço isso sempre, tenho filhos e netos, sou viúva e trabalhei muito para dar uma vida digna para meus filhos, hoje são independentes, casados e eu continuo vivendo o melhor possível! Parabéns Renata Horta!!

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