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Do sol para a neve: lidando com a diferença climática

Última atualização do post:

Diferença climática
Morar em um lugar com invernos fortes pode criar lindas paisagens, unsplash

Do sol para a neve, e agora? Quando resolvi mudar de país, uma das coisas que não levei em consideração foi o quanto a mudança climática poderia me afetar. Nasci e cresci no país tropical, passando as férias na praia. E de repente, me encontrei em uma das cidades dos Estados Unidos com um dos maiores índices de neve do país. E com invernos que duram, muitas vezes, quase 7 meses.

Confesso que, no começo achei muito interessante, uma vez que nunca tinha visto neve antes. Porém visitar um resort de ski é muito diferente da realidade de morar, e ter que se levar a vida em um clima completamente diferente do que estamos acostumados.

Apesar de certas cidades que já estão acostumadas com esse nível de inverno portarem estrutura para isso, para quem nunca teve esse experiência antes, a adaptação pode ser difícil em um primeiro momento.

Aproveite para tentar coisas novas

Uma maneira de deixar essa mudança um pouco mais leve é se jogar de cabeça em tudo que essa nova experiência tem para oferecer. A neve oferece experiências únicas, tanto para quem gosta de esportes, para quem gosta de fotografia e outras atividades que podem aguçar novos interesses. Quando cheguei aqui, tinha muito medo de me aventurar em esportes mais radicais como ski ou snowboarding, então comecei com passos menores.

Fiz caminhadas na neve com um sapato especial que aqui se chama “snowshoe“, andei de tobogã em pequenas montanhas nevadas, e até construí um boneco de neve. Aproveitar o inverno se tornou mais fácil quando descobri atividades que me davam prazer. Me aventurei em coisas que nem sabia que existiam, e encontrei assim novos interesses que combinavam com essa nova fase que estava passando.

Praticar "snow-shoe" é uma boa maneira de se exercitar e aproveitar a neve.
Praticar “snow-shoe” é uma boa maneira de se exercitar e aproveitar a neve. Unsplash

Mantenha o bom humor

Apesar de criar visuais muito bonitos, a neve pode se tornar uma grande inconveniência para o dia-a-dia. Já tive que passar horas limpando neve de cima do carro, já fiquei presa no estacionamento aberto, e algumas vezes nem consegui sair de casa. Já passei por diferentes situações, voos cancelados, dirigir em condições que não conhecia, e isso pode ser incrivelmente difícil para quem não esta acostumado com isso. Afinal não são problemas que enfrentamos no nosso dia a dia em climas tropicais.

Hoje em dia, essas tarefas e problemas já se tornaram parte do meu cotidiano. Porém no começo precisei de muita paciência e jogo de cintura para lidar com essas situações que nunca tinha enfrentado antes. Sempre me apoiei muito na ajuda de meus amigos daqui, que já estavam mais acostumados com a grande quantidade de neve. E sempre levei com leveza situações que era “rir para não chorar”.

Prepare-se da melhor maneira possível

A melhor maneira que encontrei para me adaptar aos longos invernos de onde moro foi estar preparada para o que estava por vir. Um bom casaco de neve, roupas quentes e uma bota de qualidade são itens indispensáveis no meu guarda roupa de inverno.

Confesso que, no começo, não tinha muita certeza do que ia precisar. E coisas simples que fazem a vida no inverno pesado mais agradáveis não passavam pela minha cabeça como necessidade.

Conversando com as pessoas que já enfrentavam essa situação a muito tempo, peguei dicas de algumas coisas que faziam a vida nessa época do ano um pouco mais fácil. Como por exemplo uma escova de carro que ajuda a limpar a neve acumulada. E acredite se quiser, até comprei uma pá para ajudar a limpar meu caminho aqui na frente de casa.

Portanto se apoie em amigos que já tem mais experiência, ou até plataformas como nosso blog, para coletar informações de como você pode fazer essa transição um pouco mais confortável.

Para mais textos como esse sobre os EUA, clique aqui.

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Rafaela

Nascida no Brasil, me mudei para os EUA onde terminei minha carreira escolar e me formei em psicologia. Após morar nos Emirados Árabes, retornei aos EUA, onde formei minha família. Casada, mãe da Madison, hoje auxilio jovens que têm o sonho de estudar fora de seu país de origem.

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