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Educação na Suécia

Última atualização do post:

Educação na Suécia
Universidade na Suécia - foto do Canva

O calendário escolar sueco inicia em agosto. No final do ano tem o recesso para Natal e Ano Novo. E logo as férias de verão entre junho e julho.

As escolas são públicas e o ensino é gratuito do nível fundamental ao superior. Também tem pré-escola gratuita, porém a maioria das pessoas optam por creches particulares, como por exemplo a rede de ensino Montessori. Por outro lado as escolas suecas não tem uniformes e os alunos usam roupas normais e roupas esportivas no caso da prática de educação física.

(Existem escolas particulares – menos comum, mas essas, não tem vínculo com o governo.)

Eu na universidade na Suécia com a câmera de calor – arquivo pessoal

Tipo de ensinos

O ensino primário vai da 1° à 9° série, começa aos 6-7 anos e vai até os 16 anos. A educação primária é obrigatória na Suécia, portanto pode levar os responsáveis a ter sérios problemas caso não cumpram com a responsabilidade quanto a matricula dos filhos ou os impeçam de ir a escola. Por outro lado, já o ensino médio, que vai do 1° ano ao 3° ano e começa dos 16 anos até os 19 anos de idade, não é obrigatório. Caso o jovem decida sair da escola, ele(a) perderá o direito de receber o subsídio mensal.

O subsídio infantil ou escolar é pago mensalmente no valor de 1250 SEK (128 dólar). Desde o nascimento até os 16 anos se chama subsidio infantil e é depositado na conta dos responsáveis. Por outro lado, ao completar 16 anos, caso esteja estudando no ensino médio, passa a receber subsídio estudantil e pode ser pago na conta do jovem. Mas, o limite máximo para receber é de até os 20 anos de idade. 

O lanche escolar depende muito do condado em que você vive, alguns condados oferecem lanche escolar sem custo, já que outros podem cobrar uma pequena taxa. A alimentação é definida pelo condado. No caso das creches pagas, se inclui a alimentação na taxa mensal.

Transporte escolar

Quanto ao transporte escolar geralmente as crianças têm que estudar na região em que vivem e portanto não há necessidade de transporte na maioria dos casos. Mas se existir necessidade a escola oferece, por cada semestre, um cartão de transporte coletivo especial para estudantes. O cartão funciona apenas para locomoção da casa até a escola, eles medem por distância e tem horário específico para parar de funcionar, durante a semana vai até as 19:00h e nos finais de semana não funciona.

No caso do ensino superior o sistema funciona diferente. A carteira de transporte público tem abatimento na hora da compra, mas não é gratuita. A alimentação é por conta própria. E o subsídio passa a ser cerca de 3000SEK (334 dólares) por mês. O estudante pode optar pelo empréstimo estudantil (livre de juros) que é acrescentado ao subsídio e passa a receber entre 10.000 à 12.000 SEK por mês (1.147 á 1.337 dólares). Logo após o término dos estudos, o valor do empréstimo será parcelado para o pagamento. Como o ensino superior é integral, muitos optam por tirar o empréstimo por ser difícil conciliar com um trabalho.

Aparelhos na sala de aula na Suécia- arquivo pessoal

Mas como entrar para uma faculdade na Suécia?

Irei deixar aqui um passo à passo. Lembrando que existem as questões dos vistos que não abordarei em detalhes nesse artigo.

Entretanto, você poderá saber mais sobre vistos clicando aqui neste link: Passaporte sueco e cidadania em terras vikings

• Primeiro passo é ficar atento para as datas de inscrição. Os cursos de todas as universidades são publicados através do site do antagning. Esse método unificado facilita muito na busca.

• Quando as inscrições abrirem, você deverá se inscrever através do mesmo site e completar com as informações necessárias. Você pode se inscrever e concorrer a várias vagas ao mesmo tempo.

• Certifique-se que você cumpre com os critérios de ingresso. Os critérios estão listados, tanto no site do antagning quanto no site da universidade que você escolheu. Os critérios, geralmente, tem base na sua grade curricular do ensino médio (no caso de bacharelado).

O que mais você precisará

• Caso não tenha pontuação suficiente, há possibilidade de fazer uma prova (högskolaprov) tipo um vestibular e, de acordo com a pontuação, será avaliada a possibilidade de admissão.

• Caso tenha histórico escolar estrangeiro (meu caso), terá que enviar primeiro a um órgão chamado ‘UHR’ que irá fazer a avaliação e uma tradução/conversão do seu histórico. Foi o que aconteceu comigo, eu tive que primeiramente enviar o meu histórico para um tradutor juramentado e após a tradução, enviei ao UHR (que na época se chamava VHS). Eles fizeram a conversão e, de fato, eu tinha pontuação suficiente para ingressar na universidade que eu queria.

• Taxas: o ensino é completamente gratuito para residentes. Caso contrário existe a possibilidade de pedir uma bolsa através da sua universidade em seu país de origem. (Nesse caso, você tem que procurar saber se sua universidade tem convênio com alguma aqui na Suécia e como faz pra concorrer a uma bolsa de estudos).

Espero ter esclarecido algumas de suas dúvidas através desse artigo. Para saber mais dicas sobre a Suécia visite meu trabalho no Youtube (Scheilla na Suécia) e no Instagram (@euscheilla). Conheça também o trabalho de brasileiras expatriadas em torno do mundo através do Projeto Diário de uma Expatriada e o Instagram @diariodeumaexpatriada_.

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Picture of Scheilla Ribeiro

Scheilla Ribeiro

Meu nome é Scheilla e sou natural de Salvador na Bahia. Em 2008 vim como intercambista à Estocolmo capital da Suécia. Após o término do período de intercâmbio, eu entrei para a universidade de Estocolmo, pela qual iniciei os estudos de Física com ênfase em Astronomia (Bacharelado). Faltando um ano para terminar, decidi trancar e tentar outra carreira (levando em consideração as circunstâncias em relação ao mercado de trabalho). Me formei em Desenvolvimento de Web e Gerenciamento de negócios na área de TI, porém nunca consegui esquecer minha paixão pelo universo e o sonho de me tornar astrônoma (quem sabe em futuro próximo?). Contudo, o corona não só afetou a saúde de muita gente, como também a economia e a carreira. A empresa em que eu trabalhava teve que deixar muita gente sair, inclusive eu. Para aproveitar meu tempo de forma útil, me conhecer melhor e explorar minha criatividade de forma a que venha favorecer o bem comunitário, estou dedicando meu tempo a tornar mais acessíveis as informações sobre a Suécia, publicando artigos constantemente dentro do Diário de uma Expatriada, compartilhando sugestões de livros no Instagram, vídeos peculiares no Youtube, escrevendo meu próprio livro e dividindo (em lives no Instagram) as experiências de pessoas incríveis. Bem-vindos ao meu mundo!

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