Valentine’s Day, onde encontrar o amor?

A verdade é que temos que viver um dia de cada vez, mesmo quando o assunto é encontrar um grande amor. Passamos a vida procurando esse amor, com a ideia de que a felicidade só vai chegar quando a tão esperada alma gêmea for encontrada. Não é assim ?! (Risos). Estamos em fevereiro, mês que muitos países aderem à comemoração de Valentine’s Day, e por isso eu escolhi escrever para vocês sobre onde encontrar o AMOR! Vamos lá?

Depois dos trinta, nós mulheres, achamos que não vamos mais encontrar o amor das nossas vidas. Posso falar pois já pensei assim anos atrás. Após um relacionamento forte e profundo que vivi (relatado no meu livro “A minha fome é de viver“), fiquei desiludida com o amor. Algumas amigas chegaram a me chamar de “coração gelado” (risos). Mas aquela armadura toda que eu usava era uma tentativa de me proteger de uma nova decepção, ou do medo de amar. Do medo de sofrer. Já aconteceu com você?

Entretanto, tentei mudar o foco da minha vida, mergulhando no processo de autoconhecimento (terapia, astrologia, reiki, theta, chakras entre outros). O que eu não sabia, é que esse processo ia me levar para uma jornada indescritível. Me levou a mergulhar fundo nas dores, nas crenças e nos medos, com o objetivo de me curar. E isso me transformou. E sim, me fez amar de novo. Estão curiosos? Antes de contar essa história, vamos voltar ao início e inspiração deste artigo, o Valentine’s Day.

Encontrar o amor na Ilha da Esmeralda

Em algumas partes do mundo, no dia 14 de fevereiro é comemorado o Dia de São Valentino, data em homenagem aos namorados, e que também se estende a todos os relacionamentos amorosos. No Brasil é pouco divulgado, e acaba sendo comemorado no dia 12 de junho. Mas aqui na Irlanda, onde resido hoje, o Valentine’s Day é comemorado e celebrado. E foi aqui, na Ilha da Esmeralda, que encontrei o amor da minha vida.

Não, eu não estava à procura. Não, eu não estava em desespero. Eu estava me amando por completo, por dentro e por fora. Confesso, queridos leitores, que não estava fechada, mas o meu coração só iria transbordar quando a energia vibrasse junto à minha. E assim, um belo dia, exatamente há um ano, nossas almas se encontraram. Há um ano que minha vida mudou, há um ano que mudei os planos e fiz novas escolhas. Despretensiosamente, trocamos olhares. E se ambos achávamos que ia ser passageiro, ambos se surpreenderam. E como ele me disse da primeira vez, e eu contei para vocês – no meu artigo “E num piscar de olhos, 2023 chegou“ – se apaixone pelo inesperado. Foi assim: nos apaixonamos!

Um dia de cada vez

Contudo, o amor veio depois. Pelo caminho nos deparamos com obstáculos e desafios. Muitos! Mas a vontade de escolher um ao outro todos os dias foi maior que nossas crenças e medos. A isso eu chamo de coragem. O amor não bate na sua porta lindo, montado e cor de rosa. É preciso construir. E, como eu comecei escrevendo no início desse texto, temos que viver “um dia de cada vez”. Vá além do “tentar” para que dê certo. É preciso “fazer” para que dê certo.

Numa relação amorosa, temos dias maravilhosos, felizes e alegres. Esses momentos são aqueles que prevalecem no álbum de fotos. Entretanto, também temos dias desafiadores, dias não tão bons em que nosso ego, nossos medos e crenças podem nos fazer desistir dessa entrega que é amar. Pare agora, respire e reflita. Assim que acontece, não é mesmo?!

Contudo, venho aqui iluminar um pouco o que pode estar nublado nessa área da sua vida. Se vocês juntos superaram esses desafios da jornada, lidando com as diferenças, expondo e respeitando os limites de cada um; se a cada desafio vocês se fortalecem e o amor cresce; se vocês conseguiram enxergar o arco-íris num dia chuvoso, aí então você encontrou o amor da sua vida.

Autoamor e amor ao próximo

Vou lembrar um detalhe importante: eu me abri e enxerguei o amor. Mas isso, porque antes eu soube me amar primeiro. Lembram que falei lá em cima do autoconhecimento? Isso mesmo!

Se conhecer, se amar, se completar é parte essencial do caminho. O autoconhecimento te leva a ir fundo, a se descobrir, a ter coragem e se transformar em diversas áreas da sua vida. Saber seus limites, valores, sonhos. O autoconhecimento me ajudou a me amar incondicionalmente, a dar uma chance para o amor, a acreditar que podemos fazer dar certo as relações. Além disso, fez com que eu mudasse de vida, me encorajou a sair do Brasil com o coração cheio de esperança para uma nova experiência no exterior.

Na Irlanda encontrei, além de um novo relacionamento, pessoas maravilhosas, momentos importantes e um novo emprego – que eu cuido e nutro diariamente como uma relação amorosa. A Irlanda me acolheu e eu abracei esse país por completo. Mesmo com todo o vento, chuva e frio (risos). O Amor é assim perfeito na sua forma imperfeita.

Love is in the air

E chegando ao final desse texto, com clima de “Love is in the air“, o universo tem um jeito mágico de colocar tudo certo, no momento certo no nosso caminho. Por isso deixe os detalhes com ele, e até lá aproveite a jornada da melhor forma possível, sendo sua melhor companhia.

E quando o amor da sua vida chegar? Você não vai precisar perguntar, caro leitor, você vai sentir!
Deseje Happy Valentine’s Day para todos os que você ama: amigos, família, namorado(a), marido, esposa! Dissemine o amor, ele contagia!
Nos vemos no próximo artigo aqui no blog! Compartilhe, comente aqui e vamos espalhar o amor por aí!

Beijos Deia

Deia Paya

36 anos, carioca da gema, apaixonada por viagens, que me permitem conexão com outras culturas, pessoas e gastronomia!

Essa minha paixão começou no meu primeiro mochilão para o Chile e Bolívia em 2016. Desde então não parei mais e hoje contabilizo 19 países visitados.

Graduada em Nutrição, trabalhei por 10 anos no corporativo, e numa pandemia me reinventei por completo, encerrando esse ciclo e me assumindo como escritora, empreendedora e viajante!

A escrita foi o grande divisor de águas na minha vida. E eu acredito que com as palavras transmito alegria, luz, fé, esperança, motivação, inspiração e amor ao meu redor.

E não foi apenas a carreira que eu mudei, essa transformação foi na minha vida também, o que impactou até na criação e prática de hábitos e rotinas mais leves, mais goodvibes!

Eu soube mudar as lentes da Andrea do passado para enxergar a vida melhor mesmo diante do turbilhão, imprevistos e emoções que aparecem no caminho.

Lancei meu primeiro livro em Dezembro de 2021 “A minha fome é de viver” onde narro essa minha transformação, e te ajudo a mudar também a sua forma de enxergar a vida!

Logo depois do lançamento, dei início a uma nova vida em um país diferente … a Irlanda, onde estou até hoje!