Desde que o presidente decretou o estado de emergência e em 18 de março de 2020 aqui em Portugal devido à pandemia, temos vividos dias intensos. Os dias são mais curtos, porém cheios de vida dentro dos lares.
Estamos nos reinventando, fortalecendo laços, gratidão, fé e oração durante essa pandemia. Percebemos, na extensão de tudo o que estamos vivendo, que o mais importante está do lado de dentro de cada um de nós.
Assim, seguimos cada família a sua maneira, ao seu modo. Respirando, expirando e se inspirando, para sobreviver em meio a tudo o que o universo tem nos proposto viver.
Aceitação
Minha palavra de reflexão que resume o que tenho sentido e venho tentando viver com resignação : aceitação. Esclarecendo, assim como na espiritualidade, na conscientização e na psicologia humana, geralmente se refere a experienciar uma situação sem a intenção de mudá-la.
A aceitação não exige que a mudança seja possível ou mesmo concebível, nem necessita que a situação seja desejada ou aprovada por aqueles que a aceitam. De fato, a resignação é frequentemente aconselhada quando uma situação é tanto ruim quanto imutável, ou quando a mudança só é possível a um grande preço ou risco. (Wikipédia).
Os dias em Portugal durante a pandemia
Enquanto isso, já são 30 dias de confinamento e o governo ampliou por mais quatorze dias (2 de maio), podendo chegar até o final de junho, tudo dependerá do número de casos. Hoje, 18 de abril, está em 19.680 casos confirmados (+663 nas últimas 19 horas), mortos 687 (+30 casos nas últimas 19 horas), e recuperados, 610.
Nossos dias por aqui tem sido assim: canseira, diversão, tem lágrima e tem reflexão, não necessariamente nessa ordem. Tem questionamentos, tem bagunça, tem gargalhada, tem criatividade, tem diversão, tem tristeza, tédio, mas tem emoção. Mas, seja qual for o sentimento que estamos tendo, o importante é sentir e não minimizar ou abafar o que estamos sentindo.
O essencial deixou de ser invisível ao que conseguimos enxergar. O mundo parou, para que vidas pudessem continuar. Seguimos enclausurados em nossos lares, preocupados, por vezes desolados com a incerteza de quanto tempo tudo isso vai durar. Entretanto, estamos seguros e compreendemos que nossa casa é o nosso santuário.
Medidas adotadas por Portugal na pandemia
Aqui em Portugal, o governo decretou estado de emergência, devido à pandemia, mas sem ferir o direito de liberdade do cidadão. Ou seja, os grupos de risco estão em casa, os órgãos públicos, pontos turísticos, bares, restaurantes fechados.
Somente funcionam os serviços essenciais e com as devidas medidas de segurança, por exemplo: não ter muita gente no mesmo ambiente, álcool em gel na porta e tiram a temperatura dos funcionários e das pessoas que entram.
As empresas que podem trabalhar via home office liberaram os funcionários para trabalharem em casa. As empresas que sofreram queda de no mínimo 40% nos últimos 30 dias da data do pedido, deram lay off aos funcionários. Consequentemente, esses funcionários passarão a receber 70% do salário e ficarão em casa.
O governo apoia a mãe ou o pai que não puder trabalhar porque precisa ficar com o filho devido às escolas estarem fechadas. Os pais têm direito a um abono que dá direito de 66% do salário que a pessoa ganha.
Os trabalhadores independentes (autônomos), que contribuíram pelo menos três meses consecutivos com a segurança social, e estão em situação de paragem de suas atividades, também tem direito a solicitar o abono.
Medidas adotadas em benefício da população
O governo português suspendeu pagamentos de aluguel e caducidade dos contratos de arrendamento durante o período do decreto de emergência, nos termos dos artigos 3⁰ e 6⁰ n⁰2 da Lei n⁰ 4-C/2020, de 6 de abril. Essa medida se aplica às famílias que comprovem uma queda superior à 20% do valor da renda familiar.
Porém, a partir do mês do fim do decreto de emergência terá que realizar o pagamento de 1/12 das 2 rendas que foram suspensas, juntamente com a renda do respectivo mês, pelo periodo de 12 meses.
O Serviço de Estrangeiros sem Fronteiras (SEF) regularizou todos as pessoas que estavam com a manifestação de interesse (MI) aplicada pendentes para permanecer no país até o dia 18 de março (dia do decreto de emergência).
Isso não significa que o SEF vai conceder a residência, mas sim que os órgãos públicos tem que aceitar nossos pedidos e considerar essas pessoas como “residentes regulares” para efeitos de obtenção de documentos na administração pública portuguesa.
Direitos dos cidadãos
E terá acesso a todos os direitos que os cidadãos portugueses têm. Nas questões como urgentes para usar a saúde pública, e questões de segurança social para solicitarem abonos.
O governo brasileiro providenciou a repatriação de brasileiros retidos no exterior. O Itamaraty, através do consulado brasileiro em Lisboa, organizou a lista de passageiros e passagens.
Partiram o total de cinco voos da TAP, podendo ser fretado mais um. Os voos levaram turistas brasileiros retidos e aqueles que estão em dificuldades no país e querem retornar.
Os primeiros dois voos partiram na quinta-feira, 16 de abril, de Lisboa. E todos serão com destino a São Paulo, sendo os próximos: no sábado, dia 18 de abril, que sairá do Porto.
E estão previstos mais dois. Ambos a partir de Lisboa: um no domingo, dia 19 de abril, e outro na quarta-feira, dia 22 de abril, sendo o total de 1.300 cidadãos brasileiros. O convívio social está totalmente proibido.
As escolas em Portugal na pandemia
As inscrições para novos alunos e rematrículas serão todas realizadas pela plataforma https://portaldasmatriculas.edu.gov.pt/pdm/ a partir de 5 de maio até 30 junho.
Quando sair a lista de quem conseguiu a vaga, geralmente começo de julho, os pais devem levar os documentos. O calendário escolar fica seguinte forma:
- Alunos do pré-escolar / Ensino Básico ( 1 ano ao 9 ano ) e 10 ano : não voltarão à escola . Permanecem com ensino a distância agora complementado com Canal Educação para o Ensino Básico com blocos diários ( RTP memória ) .
- Terceiro período retoma no dia 14 de abril e terão avaliação interna. Além disso, os blocos televisivos iniciam a 20 de abril.
- Não existirão provas de aferição (2, 5 e 8 ano) nem exames do 9 ano.
- Alunos do 11 e 12 ano: continuam com ensino a distância. Poderão ter aulas presenciais apenas nas disciplinas específicas se a DGS e peritos assim o aconselharem. Serão reforçados nessa circunstância as medidas de proteção individual e higienização das escolas. Mas, os pais poderão não autorizar presença dos alunos e as faltas são justificadas.
- Exames 11 e 12 serão mantidos mas adiados: 1 fase será de 8 a 27 de julho e a 2 fase será entre 1 a 7 de setembro.
- Infantário, creche e pré escolar: primeiro-ministro, em entrevista, diz que possivelmente abrirá em maio.
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