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A inserção profissional no novo país

Última atualização do post:

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A inserção profissional no novo país é sempre uma questão importante, sobretudo para as mulheres que acompanham seus maridos expatriados. Transicionar entre áreas e profissões para o imigrante é algo bem comum. Mas o que não dá é se sentir triste, deslocada ou infeliz por ficar fazendo algo que não faz mais sentido para você.

Buscar um trabalho ou uma carreira que faça sentido, desejar crescer profissionalmente ou até mesmo experimentar algo diferente é absolutamente compreensível e até desejável.

Ao mudar de país, estamos lidando com mudanças que nos atingem externa e internamente. Essas mudanças mexem bastante com o nosso emocional, pois nos vemos diante de um novo mundo exterior, e, pode não ser fácil manter o equilíbrio.

Trabalhar com aquilo que você ama

Durante 3 anos, trabalhei em uma empresa de turismo. Lá, além de ter sido um desafio super prazeroso, me trouxe de quebra a oportunidade de fazer aquilo que amo: que é planejar viagens.

Fiz parte de momentos especiais e de grande decisão na vida daqueles que me procuravam e confiavam no trabalho ali desenvolvido. Eles (os clientes) compartilhavam seus sonhos e anseios e pediam dicas para que tudo acontecesse conforme o planejado.

Tive a oportunidade de apoiar as pessoas a seguirem seus sonhos e objetivos. Pude tirar suas dúvidas, dar suporte e até transmitir tranquilidade para eles durante aquele período. Tudo isso, além de ser maravilhoso, foi também uma forma de eu me atualizar a partir das experiências dos meus clientes.

No entanto, o meu grande desafio foi me manter motivada e focada diante de tantos obstáculos que vivemos nesses últimos tempos.

Várias formas de inserção no mercado de trabalho

A insersão profissional no mercado de trabalho pode acontecer de várias formas e isso depende em grande parte do seu tipo de visto. Ou seja, se você tem visto para trabalhar ou não. Além disso, depende se a sua profissão é reconhecida ou não no país, bem como de seu interesse em seguir na mesma área de atuação ou optar por uma mudança de carreira.

Os caminhos para a validação do diploma e reconhecimento de nível

Um caminho é seguir a mesma profissão que tínhamos no Brasil. Isso é totalmente possível, e muitos brasileiros estão vivendo em outros países, construindo uma trajetória profissional de muito sucesso. E de que forma? Seguindo suas carreiras após a validação dos seus títulos de estudo e / ou fazendo o reconhecimento das suas profissões. O caminho nem sempre é simples, e pode variar de um país para o outro, mas é possível.

Algumas pessoas podem decidir voltar a estudar – fazer uma pós graduação ou mestrado, e assim obter um título local. Por outro lado, podem resolver cursar uma outra faculdade e, neste caso, fazer transição de carreira, para agarrar oportunidades superiores àquelas que já possuem.

E isso é realmente um bálsamo de motivação e entusiasmo. Cada país possui suas regras, sendo preciso buscar o que é necessário para seguir seus sonhos, projetos e objetivos. O que não vale é ficar parado, esperando que algo mude, que uma chave vire, sem que você tome nenhuma iniciativa para isso.

Às vezes é preciso deixar ir, coisas que pesam e não combinam com seus propósito atual. É a parte difícil, porque muitas vezes já estarmos habituados a fazer algo, e abrir mão nunca é fácil.

O mundo está mudando – vivemos a era da quiet ambition

O mundo está mudando muito em relação ao passado recente. Antes, as pessoas valorizavam aquele profissional que trabalhava muitas horas por dia, que colocava o trabalho como prioridade, que quase não tirava férias. Atualmente as novas gerações parecem ter outras aspirações.

Atualmente, existe um fenômeno chamado no mundo corporativo de quiet ambition, tradução de ambição silenciosa, sobretudo entre os jovens da geração Z – aqueles nascidos a partir dos anos 2000. Esses buscam bem estar, saúde mental, tempo livre para passar com a família e amigos e viajar.

Essa matéria fala exatamente sobre isso. Esses jovens não almejam os cargos de liderança que exigem grandes responsabilidades e podem trazer estresse e pressão com altas exigências.

Quiet ambition: Definição

O termo quiet ambition também está conectado ao quiet quitting. Neste caso refere-se ao fato do funcionário fazer exclusivamente o que está nos requisitos da sua vaga e nada mais. Segundo a empresa de pesquisa Gallup, 50% da força de trabalho nos EUA é adepta a essa forma de trabalho.

Ou seja, as pessoas estão em busca de tempo para viver a vida.

Talvez essa nova era também venha nos mostrar e ensinar algo novo, pois as gerações anteriores tinham outro tipo de mentalidade. Inclusive no que diz respeito a trocar de emprego.

No passado, fazer uma transição de carreira era loucura. Considerado coisa de quem não sabia o que queria. E essas mudanças criavam um rótulo no currículo, que poderia pegar mal, parecendo ser alguém instável que não sabia e o que queria!

Os dias de hoje

Mas hoje, o entendimento mudou, isso é algo cada vez mais comum, e requer líderes e empresas mais flexíveis e humanos com seu time.

Essa é uma geração de pessoas que sabem o que querem, e só subir na escada corporativa já não é mais uma prioridade. Dessa forma, o sucesso profissional foi novamente redefinido pelas novas gerações.

Acho até que essa geração esteja nos mostrando que trabalhar só por trabalhar não faz sentido e não é sinônimo de sucesso. Por um lado, faz-se necessário ter tempo livre, para aproveitar também os benefícios e prazeres da vida. Por outro lado, o emprego precisa ter um propósito e não ser a prioridade da vida. Sendo assim, a ambição não é só por ganhar dinheiro, mas sim ter qualidade de vida.

Momento em família, o sucesso da vida também está em poder aproveitar a vida além do trabalho. Imagem: arquivo pessoal

As barreiras enfrentadas

Independentemente do caminho que você escolher, será preciso enfrentar uma série de barreiras até alcançar os seus objetivos e uma delas é a língua.

Aprender a língua faz parte de um processo que precisamos enfrentar para chegarmos ao nosso propósito. Precisamos seguir, nos desafiar tentando falar, aprender, aceitar que vamos errar, e que o erro faz parte do aprendizado, e está tudo bem!!

O que eu mais gostei na Irlanda é que as pessoas locais são muito gentis. Quando a gente explica que não fala muito bem o inglês, eles dizem, “não tem problema!”, “não se preocupe!” Eles tentam se comunicar e entendem o nosso esforço.

A princípio, o mais importante é aceitar qualquer oportunidade que você venha a ter, e lembrar que humildade faz parte do processo de aprendizado. Em outras palavras, aceitar que começar é isso: a gente não começa no topo, mas a gente escala até chegar lá!

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Kelly

Casada há 21 anos, 39 anos, Mãe da Zoe (5 anos) e do Hiram (9 anos). Ex bancária, formada em Contabilidade, ex-sócia e proprietária da empresa Brazil Country Boots, fui por 3 anos Travell Planer na agência de viagem hm miles and tour e atualmente estou em transição de carreira em Dublin na Irlanda. Com experiência e memórias de 5 países onde morei e tenho na bagagem: Itália, Inglaterra, Austrália, Portugal e atualmente Irlanda. Venho compartilhar com vocês experiências de mãe para mãe e a vida de uma expatriada pelo mundo.

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