Estudos comprovam que uma mudança para um novo lugar – principalmente um novo país ou continente – está associada a fatores de estresse de vida mais notáveis (Takeuchi, 2010).
Isso é particularmente verdade quando a mudança não é motivada pelo desejo pessoal, mas pelas demandas de emprego do cônjuge. Mais ainda, quando as demandas de emprego são do cônjuge, em oposição às suas próprias demandas.
As ameaças ao bem-estar podem ser particularmente evidentes (Andreason, 2008; Gupta, Banerjee e Gaur, 2012), tais como: um novo país, a falta de familiaridade com o local e um novo contexto cultural, deixando para trás a rede de apoio.
Somados a isso, uma rede de apoio carente devido a todos os desafios no novo local, além de fatores de estresse financeiros e de estilos de vida diferentes (por exemplo, deixar o próprio emprego para seguir um cônjuge e manter a família unida) e ainda as barreiras da língua local.
Como tal, os cônjuges que estão no caminho são muito mais que seus parceiros empregados para experimentar uma forte perturbação em suas vidas, criando um choque para sua identidade social e marca pessoal (Harrison & Shaffer, 2001), além de impactar a saúde da mulher expatriada.
Pela minha própria experiência e com o meu trabalho de coaching para mulheres expatriadas muitas vezes temos boas ideias ou ainda a vontade de ter uma vida saudável no exterior. Mas acabamos nos sabotando.
Portanto, neste artigo vamos focar no bem-estar, equilíbrio emocional e saúde mental da mulher expatriada e descobrir alguns sabotadores.
Procrastinação
Adiar o início de algo novo é um dos hábitos mais comuns de sabotagem nos processos de mudança. A procrastinação resulta em frustração, quando os resultados esperados não são obtidos.
Muitas pessoas querem ser ativas e têm determinação, mas por vezes adiam. E com isso, elas adiam o início a dieta, a inscrição na academia ou a corrida com as amigas – fatores essenciais para um vida saudável.
Então, segue uma dica para você não procrastinar clique no meu artigo – exercício de coaching – para lhe ajudar a definir metas mantendo a consistência.
Falta de disciplina
Além da procrastinação, outro hábito de sabotagem evidente é a falta de disciplina. Não respeitar horários das refeições e exercícios ou não levar à serio conselhos médicos, são alguns fatores que você precisa estar atento. Estando com a saúde física em dia, ajudará no seu bem-estar emocional.
Tenha hábitos saudáveis
Ter hábitos saudáveis no novo país implica em um conjunto de fatores que vão da alimentação à mudança da nossa mentalidade e tudo vai depender de como encaramos o momento que estamos vivendo e a fase de adaptação.
Principalmente porque depois que mudamos e começamos a nos adaptar ao novo país, nós passamos a enfrentar desafios novos como: dificuldade em encontrar nossas comidas favoritas ou médicos de nossa confiança. Tudo isso aumenta nosso estresse gerando um desequilíbrio na nossa saúde.
E ainda, reserve um tempo para você – leia um livro, faça caminhadas ao ar livre, pratique ‘mindfulness’, conheça a cultura local ou encontre uma amiga num dia de sol. O contato com a natureza é um poderoso aliado.
Gerenciamento do tempo
A falta de tempo é uma das justificativas mais comuns para quem se auto-sabota. As desculpas mais comuns incluem não ter tempo para preparar uma alimentação saudável, adiar a prática de esportes ou procurar médicos e profissionais que auxiliem no seu equilíbrio emocional e saúde mental – fundamentais para a saúde da mulher expatriada.
Porém, com novas técnicas para gerenciar seu tempo, a mulher expatriada poderá administrar suas atividades com eficácia e sucesso. Comece por desenvolver planos de ação para atingir seus objetivos.
Assim, à sua maneira, defina metas que possam serão alcançadas diariamente e, através delas você adquirirá disciplina e foco. Além da motivação necessária para continuar.
Portanto, se você não tem tempo para manter uma vida com hábitos saudáveis ou praticar exercícios, o Coaching para mulheres expatriadas poderá lhe ajudar a organizar seu tempo.
Dessa forma, você poderá concluir todas as suas atividades diárias e ainda encontrar equilíbrio e bem-estar, fatores essenciais à saúde da mulher expatriada.
Para ler mais artigos da nossa colaborada, clique aqui.
Adriana Meyer é consultora em Psicologia Empresarial e Coaching Executivo. Mestrado em Ciências Sociais – MSc in Business Psychology – pela Universidade Heriot-Watt (Dubai). Trabalhou em diversos setores para organizações públicas e privadas. Contribuiu com projetos sociais para a comunidade, tanto no Brasil quanto em Portugal. Sua jornada como expatriada a levou a criar um programa de “Coaching para mulheres expatriadas”, ajudando nesse processo de mudança pessoal e emocional. Email: [email protected] Twitter: AdrianaMeyer11 LinkedIn: Adriana Meyer
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