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Viajar depois da pandemia

Última atualização do post:

Viajar depois do coronavírus
Estação de trem em Wilmington, DE

Uma das coisas que eu vivia perguntando, era como seria o viajar depois da pandemia. Será que eu conseguiria? Quais as mudanças que aconteceriam? Seria seguro?

Mesmo com tantas incertezas, num domingo de setembro, decidi viajar, apesar da pandemia. Peguei o trem de Delaware para Nova York. Foi uma viagem curta, duas horas, até a Penn Station, depois mais uma hora até Long Island, meu destino final, que era a casa de uma amiga muito querida, onde eu fui passar apenas quatro horas, para comemorar seu aniversário. Portanto, viajar depois da pandemia, é possível, com várias restrições.

Viagem po pandemia - diario de uma expatriada.
Com minhas queridas amigas em NY. Arquivo pessoal

A viagem

Era a primeira vez que eu estava indo para outro estado, desde março, quando entramos em lockdown em Delaware, confesso estava apreensiva, e confusa; ao mesmo tempo ansiosa e feliz.

A viagem foi deliciosa. Observar a mudança das cores na paisagem e o colorido acolhedor do outono que já se pronunciava durante todo o percurso, foi relaxante e passou a sensação de quase “normalidade”.

Obviamente, que não era normal! A capacidade do trem reduzida em 50%, uso obrigatório de máscara durante todo o percurso apenas podendo retirar para comer e beber, as pessoas não tão relaxadas, crianças de máscara, uma quietude anormal. Viajar depois da pandemia, ainda causa incerteza e medo nas pessoas

E, o fiscal do trem, passava pelos corredores, frequentemente, verificando se os passageiros estavam cumprindo com a regra; bem como ele informou que a penalidade para quem não cumprisse, seria a retirada do trem e multa de valores distintos.

Em Nova York

Chegando em Nova York, peguei outro trem para Long Island, um percurso de pouco mais de uma hora. Passei uma tarde de domingo deliciosa, cercada de amigas queridas, comemoramos o aniversário da Azra, rimos muito e lembramos de histórias da guerra; comparando o que passamos no Iraque, com o momento atual.

Apesar de que no Iraque, vivíamos confinadas, sem poder sair da base militar, sem acesso a nada, tínhamos o direito de ir e vir. Caso você não quisesse mais aquela vida, poderia voltar para casa, tinham voos diários, e você tinha liberdade.

Sinto que a pandemia roubou meu direito de ir e vir, mas, naquele domingo, tudo o que eu queria era aproveitar a companhia das minhas amigas, e viver uma certa normalidade.

Planos futuros

Aquele domingo em Long Island, me deu a motivação que eu precisava, para tentar ir para o Brasil, visitar minha família em novembro, bem como encarar mais uma curta viagem de trem até Washington em outubro.

Acredito ter sido a dose de coragem e animação que eu estava precisando.

E assim eu fiz. Voltei daquele passeio e marquei a passagem para o Brasil, que já foi cancelada cinco vezes, que já me estressou muito, mas que não tirou a esperança de poder abraçar meus familiares, depois de quase um ano longe.

A última vez que eu vi meus filhos, netos e familiares, foi em novembro do ano passado, quando fui para casa, comemorar o aniversário do Ben de um ano. Se nada mudar, estarei embarcando dia nove de novembro, para uma temporada de 25 dias no Brasil.

Lógico que antes de viajar, vou fazer o teste do covid aqui, e outro logo que chegar lá, evitando assim, qualquer tipo risco.

Meus netos Davi e Ben. Foto Belle Mendes Fotografia

Para mais textos da autora, clique aqui

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Picture of Luciana

Luciana

Meu nome é Luciana Barletta, mas meus amigos me chamam de Lu. Estou fora do Brasil há 17 anos. Já morei no Iraque, Dubai e estamos nos EUA há 5 anos, sendo 2 anos em Delaware. Sou natural de Paranaguá, no litoral do Paraná, mãe orgulhosa do Gabriel e Raphael, e avó babona do Davi e Benjamim; Sou casada com o Shawn há 8 anos, mas estamos juntos há 13. Trabalho, gosto de fotografar paisagens, ler, cozinhar e de sair para caminhar com o Finn, meu cachorro, nas horas vagas.

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