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5 dicas de autocuidado na maternidade

Última atualização do post:

Auto cuidado das maes

Coloque a máscara primeiro em você, depois na criança ao seu lado. Essa recomendação é bastante conhecida por ser usada nas instruções de segurança dos aviões, e é uma analogia que funciona muito bem para a maternidade. Se não cuidarmos de nós mesmas, certamente não seremos capazes de cuidar dos que precisam de nós. Imagine que somos espelhos para os nossos filhos. Se esse espelho está rachado, é assim que eles vão nos ver e replicar a imagem para a vida deles. Por isso é muito bom ter também um autocuidado na maternidade.

O sentimento de culpa e a atribulação na jornada materna nos fazem pensar sobre o autocuidado como algo egoísta. Mas autocuidado não é egoísmo, é amor. Amor ao próximo e a si mesma. 

autocuidado na maternidade
5 tipos de autocuidado – infográfico de Claudia S

Autocuidado físico na maternidade

Uma alimentação saudável permite que você tenha uma vida com mais energia e presença. Outra coisa importante é ficar “antenada” com o que você está comendo e se isso está afetando o bebê (como causar gases, por exemplo). Por isso evitar alimentos que causem desconforto ao bebê resultará em benefícios para o seu dia a dia. Um bebê feliz traz tranquilidade para a mãe.

A hidratação mantém o equilíbrio de todos os órgãos do corpo. Nosso cérebro é composto por 75% de água. Muitas mães se sentem cansadas com a amamentação, noites sem dormir, etc. Por isso se você não bebe água suficiente, está contribuindo para o seu déficit de atenção e de memória.

Os neurônios são muito sensíveis a falta de nutrientes essenciais. Devido a desidratação ocorrem dores de cabeça, falta de atenção, confusão mental e outros problemas.

A atividade física pode ser praticada de muitas formas. Veja uma que lhe deixa feliz. Um passeio? Ioga? Corrida? Crossfit? Não importa, desde que seja bom para VOCÊ.

O essencial é fazer algo para movimentar o corpo. Mas, claro, sempre seguindo as orientações médicas. Além disso, a “nova mãe” passa por muitas mudanças físicas e emocionais durante o primeiro ano após a chegada do bebê, como ajuste de hormônios e puerpério. Por isso, escute sempre o seu corpo, respeite seus limites, mas pratique algum tipo de atividade física que lhe permita desestressar e dedicar um tempo exclusivo e de qualidade para você.

Autocuidado emocional

Esta relacionado com a aceitação das suas emoções. Todas elas são necessárias, portanto é importante refletir e não ignorá-las. O passo seguinte depois da aceitação, é expressar suas emoções, em seguida  trabalhá-las. O autocuidado emocional está relacionado sobre como você lida com as suas emoções e com o estresse. Como está a sua resiliência? Como você lida com os desacordos? Procure paz interior, positividade. Defina seus objetivos de vida e as tarefas diárias. Passe mais tempo com você.

Autocuidado espiritual

O autocuidado espiritual tem relação com você conectar-se com seus valores, ou seja, com o que realmente importa. Relaciona-se com quem você é por dentro, pode ser através de oração, meditação, contato com a natureza ou simplesmente pelo silêncio.

Autocuidado intelectual

O autocuidado intelectual consiste em exercitar a mente. Ou seja, estimular o pensamento crítico e a criatividade, como ler um livro, estudar, fazer cursos, fazer um quebra-cabeça ou resolver palavras cruzadas. Portanto seja criativa: faça coisas como escrever, desenhar ou tocar um instrumento musical.

Procure aprender a fazer algo novo como por exemplo: tricô, costura ou artesanato. Ouvir podcasts educacionais ou participar de palestras também podem acrescentar nessa nova jornada desafiadora e cheia de aventuras.

Para as mães com filhos menores de dois anos é muito difícil encontrar tempo suficiente de paz e silêncio, portanto o áudio livro é uma boa solução, pois você pode ler/escutar quando estiver fazendo outras atividades como lavar louça, caminhar ou dirigir. 

Autocuidado social

A conexão com outras pessoas é necessária para nossa felicidade. Isso nos ajuda a entender que não estamos sozinhas. Não se trata apenas de fazer coisas com os outros pelo simples fato de fazer, mas de escolher coisas com pessoas que realmente nos fazem sentir bem, ou seja, dedicar a sua “presença” e não estar “apenas presente”.

Explicando melhor, o uso da palavra “presença” está conectado com o sentido de estar atenta às relações e aos acontecimentos, demonstrando interesse e sentimentos. É diferente do apenas “presente”, porque você pode estar ali fisicamente, mas não necessariamente envolvida com o que está acontecendo, não se conecta com a família e as atividades.

Quando nos tornamos mães, passamos por uma reviravolta dentro de nós mesmas. O impacto é físico e mental, e demora um tempo para se ajustar à nova vida e ao “serzinho” que chegou. É algo que nos faz refletir sobre a nossa própria existência e a dos que nos cercam. Nossos desafios e responsabilidades dobram, e cabe a nós por nossas energias nos lugares corretos. Aqui, estou falando de autocuidado no que diz respeito às nossas relações com os outros.

Autocuidado na maternidade
Ser mae e aproveitar os momentos – arquivo pessoal

Fazer unhas, cabelo, maquiagem são atos de autocuidado. Manter seus hobbies, tomar um banho demorado, ler um livro, assistir filmes, meditar, se alimentar bem sem ser interrompida, praticar atividades físicas, descansar, são exemplos de autocuidado também na maternidade. Mas, não esqueça, relações saudáveis também representam autocuidado e contribuem para que você pratique todas essas outras opções mencionadas acima.

Relacionamentos que ajudam

Como estão suas relações com seu parceiro, amigos/as, família e colegas de trabalho? Você está mantendo relações que lhe ajudam a aprender, se amar, crescer e se tornar um ser humano melhor? Quando estamos rodeadas de pessoas que trazem paz para nossas vidas, com toda a certeza fica mais fácil seguir com um propósito claro e cuidar bem dos nossos filhos. Portanto, gaste suas energias com pessoas e lugares que dão paz e aconchego. O primeiro passo é reconhecer se suas relações lhe fazem bem.

Depois da chegada do bebê, ocorrem muitas alterações físicas e mentais. Ou seja os hormônios estão um tanto bagunçados. Esses fatores podem alterar o apetite sexual da mulher.

A preocupação com o novo “serzinho” que acabou de chegar, a amamentação, as noites mal dormidas, o cansaço e a insatisfação com a própria aparência física podem ser responsáveis pela falta de interesse sexual na nova mãe.

Você já conversou com seu parceiro sobre esse tema? Você acha que é culpada por não se sentir como antes? Sente-se confusa? Bom, saiba que não está sozinha. A chegada de um bebê é, de fato, um grande acontecimento na vida da mulher e pode abalar pilares que você não imaginava. Portanto o diálogo é uma boa forma de manter o relacionamento em equilíbrio. Respeite seu corpo e o seu momento materno. Cada coisa no seu tempo. Por isso tenha paciência, que as coisas voltam ao normal. Ou ao novo normal!

Leiam aqui sobre: Como cuidar da autoestima morando fora

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Claudia Stendahl

Sou de Fortaleza- CE, formada em jornalismo. Filha caçula de 4 filhos. Já morei no Canadá, onde conheci meu marido, no Chile, e em alguns estados aqui nos Estados Unidos, como Flórida, Colorado, e atualmente no Texas. Moro fora do Brasil desde 2008. Tenho certificação em Teaching English as a Foreign Language (TEFL), formação em Coach Internacional pela Professional Coach Aliance (PCA) e Coach Materno pelo Instituto Te Apoio. Trabalho ajudando mães a realinhar as velas dos seus barcos e usufruírem de uma maternidade leve e simples. Mãe da Clarisse e casada com o Daniel. Adoro a praia, mas também gosto das montanhas. Gosto de viajar e saborear uma boa comida e vinho. Sou uma pessoa grata pelas amizades que construí ao longo da minha jornada internacional.

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