Foi dito em fevereiro que a partir do dia 21 de junho a vida voltaria praticamente ao normal na Inglaterra. Boates e teatros seriam totalmente abertos. Todos os limites de contato social, como a regra dos seis (número máximo de pessoas para se reunirem em ambientes internos), seriam removidos e o distanciamento social acabaria. Seria o tal Dia da Liberdade, o desconfinamento na Inglaterra.
Mas agora um aumento nos casos de COVID-19 por causa da variante Delta (antiga India), que é mais transmissível que as outras variantes poderia colocar um freio no ‘Dia da Liberdade’.
Por isso o governo está revisando os dados mais recentes para decidir se a flexibilização planejada das restrições sociais na Inglaterra em 21 de junho irá em frente. E insistiram que a decisão de flexibilizar as restrições será baseada em quatro testes. Conheça todos eles:
1. A aplicação da vacina
A campanha de vacinação do Reino Unido tem sido um grande sucesso, mais de 61% dos adultos receberam pelo menos uma dose.
O ministro das vacinas, Nadhim Zahawi, disse na sexta-feira que está confiante que todos os adultos receberam pelo menos a primeira dose até o final de julho. Apesar de ser um ponto positivo, as vacinas não são 100% eficazes. Além disso nem todos foram vacinados.
A boa notícia é que as evidências sugerem que a primeira dose da vacina oferece alguma proteção. E que há dados sólidos que mostram que, embora você possa até ficar doente, é muito improvável que acabe no hospital, a menos que esteja extremamente frágil.
2. Vacinas reduzindo hospitalizações
Há evidências de que as vacinas estão protegendo os vulneráveis. As evidências mostram também que 1% das pessoas com a variante Delta precisam ser hospitalizadas. As hospitalizações quando acontecem, na maioria das vezes, são pessoas mais jovens que precisam dos hospitais. Pois as pessoas mais velhas já foram vacinadas e não precisam mais serem hospitalizadas. Então são boas notícias para o desconfinamento na Inglaterra.
3. Número de hospitalizações
Mas se o número de hospitalizações crescer, a pressão será insustentável para o Sistema de Saúde Público Inglês. Pois o número de pacientes hospitalizados subiu para mais de 1.000 depois de cair para menos de 900. Mas esses números são bem menores se comparados com o do pico da segunda onda, quando mais de 3.000, às vezes até mais de 4.000 pessoas eram diariamente hospitailizadas.
4. Novas variantes
Este é o maior obstáculo e o que pode atrasar o plano do governo. Pois dados divulgados pela Public Health England na sexta-feira mostraram que a variante Delta é cerca de 60% mais transmissível do que a variante Alpha (Kent). Então desde a semana passada, o número de casos da variante Delta em todo o Reino Unido aumentou 70%.
O aumento dos casos pode não ser um problema em si, se as infecções não estiverem levando a hospitalizações e mortes.
No momento, há grande chance de haver o atraso do “Dia da Liberdade”. De acordo com a BBC News, esse atraso será de um mês, e vai até o dia 19 de julho. Porém precisamos esperar o pronunciamento do dia 21 de junho e ouvir o que o Primeiro Ministro Boris Johnson tem a dizer sobre o desconfinamento na Inglaterra.
Foi para Londres com intuito de aprender inglês.
Tem o Certificado de Proficiency em língua inglesa pela Universidade de Cambridge.
Voltou ao Brasil e trabalhou como professora de inglês em Goiânia e também na agência de turismo Ellystur.
Voltou para Londres em 2015 e começou a trabalhar como guia de turismo.
Juntou o útil ao agradável: a história inglesa e o amor por ensinar.
Tem um verdadeiro amor pela profissão em Londres e sente o maior prazer em contar as histórias e mostrar a cidade às pessoas.
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