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Escrever um livro, plantar uma árvore e ter um filho

Última atualização do post:

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Dizem que na vida precisamos escrever um livro, plantar uma árvore e ter um filho. Apesar de não haver necessidade de seguir exatamente esta cronologia, de certa forma, o poeta cubano José Martí, autor desta frase tão célebre, nos instiga a pensar e analisar a importância de se deixar um legado, durante sua vida aqui na terra.

O futuro é algo incerto. Já dizia o pensador chinês Confúcio:

Se queres prever o futuro, estudas o passado.

Uma frase que nos instiga a termos mais atitudes, afinal, estas ações influenciarão intrinsicamente em nosso futuro.

Plantar uma árvore

escrever um livro
Plantar uma árvore by unsplash

Não vale plantar um grão de feijão em um copo com algodão molhado! Quem nunca ouviu falar desta experiência e vivenciou algo parecido? Certamente, a tia da escola já lhe designou esta tarefa. Bastava a criança pegar um copo, algodão, grão de feijão e água. Em seguida, a criança precisava colocar o algodão úmido no fundo do copo e colocar o grão de feijão sobre o algodão. Após, colocava-se o copo em um ambiente com luz, mantendo o algodão sempre úmido e observava-se a evolução da semente. Só isso! Porém, atividades como essas, geravam um grande aprendizado tanto no estudo da ciência, mas também estimulavam o contato com a natureza, o ato de observação e responsabilidade.

Por incrível que pareça, plantei minha primeira árvore em Dubai. Afinal, morar em um deserto, rodeada de areia por todo lado, sem ter muito o que fazer; não me restou muita alternativa. A solução foi plantar várias árvores e flores em meu jardim. Com o tempo, a montanha de areia se tornou em um jardim florido e cheio de árvores, não só árvores normais, mas também lindas e frondosas árvores frutíferas.

Por fim, o condomínio, ao longo dos anos, foi ganhando vida. O deserto foi mudando de cor e consequentemente, a vida foi ganhando sabor. São pequenas atitudes que fazemos no dia a dia, que refletirão no nosso amanhã.

Ter um filho

Ter um filho, na verdade foram dois. Um menino que nasceu com 34 semanas. Um pouco antes da hora, na qual, consequentemente vieram algumas pequenas dificuldades de coordenação motora. Nada que muitas horas de terapia ocupacional, exercícios, ginástica olímpica e muita paciência para que o tempo fizesse sua parte e sanasse o problema. É muito difícil ver seu filho de cinco anos de idade não gostar de futebol, sendo este o esporte nacional do nosso país. Os anos foram passando e fui aprendendo a aceitar que não precisamos ter filhos excepcionais no esporte. Precisamos ter filhos felizes!

Após alguns anos nasceu a Victoria, enquanto já morávamos em Dubai. Dois filhos, mesma barriga, mesmo pai, porém completamente diferentes. O Felipe era um “anjo”. Não reclamava de nada. Um bebê carinhoso e cheio de criatividade. A Victoria era a “tempestade”. Ela era a centralizadora de todas as atenções. Possuía um temperamento forte e controlador, embora fosse meiga e doce com todos da família. Ela adorava esportes e estava sempre envolvida em alguma competição, por outro lado, ele estava sempre em meio aos papéis, desenhando e dando forma a criaturas cheias de vida. Ele gostava de natação e ela de basquete. Ele era forte e gostava de luta, ela gostava de balé.

Hoje em dia, os filhos já estão grandes. Cresceram e me passaram na altura. Se acertei, eu não sei? Vamos errando e aprendendo. Eu com eles, eles comigo e nós uns com os outros. Uma coisa eu sei: para mim, eles serão eternas crianças grandes.

Escrever um livro

Um livro nasce sem querer. Apenas inicia-se o ato de escrever. A inspiração vem em cada verso, na medida que os capítulos se formam. Seria uma arte, um sopro ou apenas um desejo? Não sei dizer. Uma frase que escutamos, um desejo abstruso, um lugar que passamos e subitamente se eternizam as palavras em um papel. Hoje em dia o papel cede lugar ao celular ou ao computar, porém, não importa o meio que utilizamos, mas sim o que deixamos.

Escalando Gigantes nasceu assim: Num dia que parecia ser comum a qualquer outro dia, ela se levanta pela manhã e decide sair da zona de conforto do seu lar e encarar um dos maiores desafios de sua vida. O limite da dor ao encarar uma maratona, realizar uma prova de ironman, escalar montanhas, ou até mesmo enfrentar o que as pessoas vão falar de você, por escrever um livro.

Quantas vezes somos impedidos de dar um passo por medo de errar? Ademais, Escalando gigantes, nasceu de uma necessidade de autoconhecimento, autoestima e superação.

Missão cumprida – arquivo pessoal
Para mais textos da autora cliquem aqui

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Fernanda Degow

Fernanda Pickhardt Degow. Casada, mãe de dois filhos, formada em administração e montanhista por paixão. Desde 2005 resido em Dubai, nos Emirados Árabes. Após ter trabalhado como freelancer com algumas empresas brasileiras, resolvi me desafiar praticando montanhismo e triatlon em uma busca por autoconhecimento e autorrealização. O esporte me transformou. “Be Strong, you never know who you are inspiring”

4 respostas

  1. Não há palavras que exprimem o quão maravilhoso é poder ler e vier as fotos da querida Fernanda e sua família. Lindo, menina.

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