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Mudar de vida é um movimento íntimo e corajoso

Última atualização do post:

mudar de vida
Contemplar a vida no topo da Montanha Clare - Imagem: Arquivo Pessoal

Prestes a completar um ano e seis meses morando fora do Brasil, fiz uma reflexão sobre: qual foi o momento em que pensei em mudar de vida? Quando começou todo o movimento que me fez chegar até aqui? Vivendo, realizando sonhos e planejando os próximos. Vem comigo, que vou te contar.

4 anos atrás

Em 2019, depois de voltar de uma viagem, comecei a me questionar sobre minha vida, planos futuros e o que eu queria. Principalmente dentro da empresa que trabalhava. Os meses foram passando, comecei a reclamar com mais frequência da rotina. Desejava e contava os dias para as folgas e férias. Já se viu em alguma situação parecida?

 A Andrea daquele ano era 100% workaholic, respirava trabalho ás 24h do dia e fazia isso com gosto! Não via nada errado, nisso. Mas quando vai chegando a hora da gente mudar de vida, virar a chave…o Universo envia sinais. E você vai ficando desconfortável. Se for esperto, você vai sentir. Os sinais são pequenos, mas se formos juntando as peças desse quebra cabeça, o caminho que está nublado e escuro começa a clarear. Foi exatamente assim comigo! Vou compartilhar aqui como eu virei essa chave na minha vida.

Os primeiros sinais

Minha família me alertava sobre o excesso de trabalho e alguns amigos íntimos também falavam da falta de qualidade de vida que estava me consumindo. Até que um dia descobri uma tendinite no pulso direito, que me fez ficar com braço engessado por 15 dias em pleno final de ano. Esse episódio especificamente me alertou de que algo estava saindo do controle.

Meses depois, fiz uma viagem sozinha para Portugal que foi transformadora. Voltei e a pandemia estourou no Brasil. Meses longe da minha família, dos amigos, das pessoas que amo. Um tempo necessário que me fez repensar a vida que estava levando.

A chave que virei internamente

Já não tinha mais minhas corridas, meus amigos por perto, minha família, minhas viagens. Enquanto a pandemia acontecia, eu comecei a me envolver com assuntos que me tiravam do foco do trabalho. Assuntos como: astrologia, terapia, chacras, Thetahealing, antroposofia, física quântica e por aí vai.

O mais interessante é que eram assuntos diferentes da minha rotina de trabalho. Foi também quando comecei a escrever cada vez mais. Quando percebi, já estava participando de vários grupos de autoajuda. Comecei a me questionar: “Andrea, o que você gosta de fazer quando não está no trabalho?”, “O que te dá prazer no seu dia a dia?”, “Pelo que você é grata?”. Essas perguntas, leitoras, mudaram meu foco, meus planos, minha vida.

Um ano e meio após esse movimento, sai do mercado corporativo, lancei meu primeiro livro, empacotei meu mochilão e vim para Irlanda. Comecei uma nova vida – desconhecida! Ou seja, aos 35 anos eu tinha entendido que o trabalho precisava fazer sentido, e se em algum momento não fizer mais, está tudo bem mudar de rota. Planeje-se, organize-se, trace planos e metas para realização do que faz sentido para você.

Como disse antes, eu me questionava todo o tempo! Ainda não sabia exatamente o que eu queria, mas sabia o que não queria. Conto mais dessa parte da minha vida no meu livro, A Minha Fome é de Viver.

Respeitar cada fase

Nada é por acaso nessa vida, uns vem e ficam, outros vem e se vão, mas tudo vem para que a gente evolua e enxergue que essas mudanças fazem parte da vida. Assim como a lua muda de fase, nós também mudamos. Me reencontrar me fez aceitar que minha fase estava mudando, grata por tudo que tinha vivido e aprendido nos 10 anos no corporativo. Mas abraçar esse desconhecido, esse sonho que estava por vir era o que meu EU interior desejava.

Sendo assim, aceitei o que não podia mudar e mudei meu foco. Direcionei minha energia para outros momentos, diminui a velocidade e assim enxerguei os sinais do dia a dia que me faziam bem e que resgatavam meu prazer em viver.

Desacelerar é transformador

Pequenas e simples coisas me trouxeram de volta, e não apenas viver de férias. Como um pôr do sol, um mergulho no mar, uma taça de vinho no final do dia para relaxar, um bom livro que me inspira, um abraço de urso de quem você ama. Pequenas e simples coisas me trouxeram de volta a vida.

Desacelerar, me auto conhecer (falarei mais disso no próximo artigo), me fez encontrar uma nova profissão, mudar de país, encontrar o amor da minha vida e viver de forma mais leve diariamente.

Seja como for, continuo tendo momentos desafiadores, mas agora por estar consciente aprendi a direcionar minha energia e não me desesperar a cada obstáculo.

mudar de vida
Simpliciade, degustar um pint no final de tarde após o trabalho – Arquivo pessoal

E você? O que consegue listar do seu dia, que seja simples, mas que te faça extremamente feliz? Reflita e escreva para você se lembrar quando o caminho ficar nebuloso.

Para te inspirar vou deixar aqui cinco coisas do meu dia: falar com minha família e saber que estão todos bem; o bom dia com sorriso, beijo e abraço no meu namorado antes de trabalhar; uma risada do dia com um amigo ou amiga que faz a barriga doer; o meu café quentinho de manhã; minha casa que me aconchega quando chego no final do dia; a musica Toast da Koffee que eleva minha vibração e me faz agradecer por tanto. Até passei dos cinco (risos), mas essa é a ideia.

Se você sentir que se perdeu, procure pelo seu EU e o resgate. Mudei internamente primeiro para depois mudar externamente.

Sempre teremos a chance de nos encontrar de novo.

No próximo artigo tem mais! Até!

Beijos Deia

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Picture of Deia Paya

Deia Paya

36 anos, carioca da gema, apaixonada por viagens, que me permitem conexão com outras culturas, pessoas e gastronomia! Essa minha paixão começou no meu primeiro mochilão para o Chile e Bolívia em 2016. Desde então não parei mais e hoje contabilizo 19 países visitados. Graduada em Nutrição, trabalhei por 10 anos no corporativo, e numa pandemia me reinventei por completo, encerrando esse ciclo e me assumindo como escritora, empreendedora e viajante! A escrita foi o grande divisor de águas na minha vida. E eu acredito que com as palavras transmito alegria, luz, fé, esperança, motivação, inspiração e amor ao meu redor. E não foi apenas a carreira que eu mudei, essa transformação foi na minha vida também, o que impactou até na criação e prática de hábitos e rotinas mais leves, mais goodvibes! Eu soube mudar as lentes da Andrea do passado para enxergar a vida melhor mesmo diante do turbilhão, imprevistos e emoções que aparecem no caminho. Lancei meu primeiro livro em Dezembro de 2021 “A minha fome é de viver” onde narro essa minha transformação, e te ajudo a mudar também a sua forma de enxergar a vida! Logo depois do lançamento, dei início a uma nova vida em um país diferente … a Irlanda, onde estou até hoje!

6 respostas

  1. A vida é feita de ciclos. Se permita recomeçar sempre q necessário!
    A alegria de viver cresce na proporção da coragem de arriscar. Gratidão pelo texto inspirador! Amo vc❤️👏🏻

  2. Awwww! I loved every word, Deia! I really identified with everything. My process wasn’t within a corporate job, but it was because I realised I needed to work a lot for myself and others, and that wasn’t healthy. Thank you so much for sharing your stories. It’s an inspiration to me. I miss you, dear Deia! 😘

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