Podemos entender a resiliência como a capacidade que um indivíduo tem em lidar com situações adversas, tendo estrutura para encontrar soluções e superar os obstáculos. Ser resiliente significa ser pessoas flexíveis, confiantes, que assumem riscos, com força interna, pessoas otimistas.
Se pensarmos bem, para ser expatriada é bom que se tenha resiliência. São muitos os desafios quando se muda para um novo país: idioma, cultura, adaptação, integração, etc. Podemos citar ainda coisas do próprio dia a dia, como por exemplo, saber qual produto comprar para tirar manchas de roupa.
É cansativo e, as vezes, bastante desgastante, pelo menos no início da expatriação. Dê uma lida aqui e vai entender melhor neste artigo que escrevi anteriormente para o blog.
Ser otimista não quer dizer encarar as coisas com base em fantasia, mas sim, ser realista. Você pode estar, por exemplo, numa situação difícil, passar por uma baita crise, mas entender que sempre existe luz no fim do túnel e, assim, lidar com tudo de forma positiva.
Poderá existir dor, sofrimento, mas também haverá aprendizado, crescimento e amadurecimento. Adorei ler sobre histórias de pessoas resilientes e divido com vocês nesse link https://www.asomadetodosafetos.com/2016/04/4-historias-reais-de-superacao-com-pessoas-famosas.html
O famoso “enverga mas não quebra”
O resiliente, pode nascer com essa habilidade, mas como o cérebro é um músculo como outro qualquer, também podemos treiná-lo e desenvolver essa competência em nós. Mas veja, eu falei treinar, então estamos dizendo que é exercitar diariamente o seu cérebro com novos hábitos voltados para o que queremos.
Você pode entender melhor a dinâmica de treinar o cérebro aqui
Ser resiliente significa enfrentarmos as dificuldades da vida com mais destreza e nos mantivermos autoconfiantes e capazes de superar toda dor.
Na vida, dor não passa de oscilação. São ondas que vem, mas podem ir também. Porém, sendo resilientes, somos mais capazes de sair do estado de vítima, olhar para novas possibilidades e nos reerguermos.
Vamos parar para pensar como temos reagido às dificuldades ao longo de nossas vidas e saberemos se somos muito, pouco ou nada resilientes. Basta analisarmos nossas atitudes diante das situações. Não quero dizer que, ao nos depararmos com um obstáculo ou sofrimento, não podemos ter nosso momento choro, não querer fazer nada, viver a dor e sim, que esse momento não vai durar muito.
Mesmo com dificuldade, nos esforçaremos para voltar para a vida e lutar pelos nossos objetivos. A vitimização (pena de nós mesmos), ocorre em qualquer ser humano, mas não deve durar.
Mudando hábitos
A mudança diária de nosso atual comportamento treina nosso cérebro para novas atitudes diante da vida. Infelizmente não temos um botão para apertarmos e simplesmente alterar o que queremos. Exige olhar para dentro, dedicação e rotina!
Boas dicas para treinarmos ser resilientes
Troque suas atitudes rígidas por outras mais flexíveis. Sem flexibilidade é impossível nos adaptarmos a novas situações.
Como comentei antes, pare de ser vítima. Assuma responsabilidade e o controle dos seus caminhos e escolhas. Se deu certo ótimo, se não deu tão certo assim, ok, envergue, mas não quebre e siga em frente. Culpar os outros pelo que acontece com você é mais fácil, porém, não te acrescenta e nem soluciona nada.
Tenha uma rede de apoio. São aquelas pessoas que você sabe que pode contar. Sensação de desamparo não favorece a autoconfiança e, consequentemente, a força para sair de crises.
Traga bem-estar para sua vida. Coloque na sua rotina pequenas coisas que te fazem bem, saindo das obrigações diárias. Isso é pura injeção de bons hormônios, liberação de tensão e sensação de alegria.
Lembre-se de quem você é! Faça uma linha do tempo da sua vida. Lembre-se de todas as suas vitórias e conquistas, pequeninas que sejam, desde que era criança, pois tendemos a esquecer o quão somos capazes.
Todo ser humano passou ou passará por momentos de crise. É através das crises que saímos do lugar. Se a vida não viesse e nos desse um cutucão, muito difícil seria nos movermos da zona de conforto! A vida é linda!
Para mais textos da autora, leiam aqui
Psicóloga clínica, especializada em Terapia Cognitiva Comportamental, carioca, mãe de 2 amores de 4 patas.
Deixei meu consultório no Rio de Janeiro e vim morar na Capital da Croácia, Zagreb.
Hoje atuo com atendimentos online.
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