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Três dicas para a expatriada quando visita o Brasil

Última atualização do post:

expatriada visita o brasil
Brasil, destino de férias para as famílias expatriadas - Imagem: Canva

Contamos os dias que faltam no calendário até chegar o momento de embarcar para as tão esperadas férias na nossa terrinha. Uma contagem regressiva de verdade. Te digo até que existe aplicativo de celular para isso, e eu uso! Começamos a imaginar o que vamos fazer, o que vamos comer, a fazer listas infinitas de afazeres e eventos sociais que já são colocados na agenda! É puro brilho e ansiedade benéfica, tanto na gente quanto em quem nos espera no Brasil.

Não posso assumir que todo mundo sente e pensa como eu, mas depois que fazemos a primeira viagem como “visitantes” ao Brasil, esse cenário de sonho vai começando a se alterar um pouquinho. Não que ainda não seja empolgante ou que percamos a motivação, mas fato é que, depois da primeira ida, entendemos que nem tudo será sombra e água de coco. Tem uma parte prática e até ansiosa que vai além da conta, em querer aproveitar os dias para resolver tudo. É sobre isso que escreverei para vocês hoje.

A primeira das três dicas

Embora nosso olhar passe a ser um pouco de turista, mesmo chegando na cidade que nascemos ou vivemos longos anos, a realidade é que estamos voltando para casa. Não será definitivo, mas é um retorno e isso traz uma agenda de afazeres burocráticos e chatos. Essa é a primeira coisa que você precisa saber. Não ache que vai chegar e só curtir porque, muito provavelmente, você irá marcar médicos e exames, resolver documentos, gerenciar e resolver coisas familiares. Isso cansa, tá gente!

Enquanto ainda estamos planejando nossa ida ao Brasil e começamos a agendar médicos e exames, por exemplo, a gente logo pensa que vai ser tranquilo e que não vai tomar muito do nosso tempo. Ledo engano! Quando associamos essas atividades aos milhares de outros eventos, isso vira um certo martírio, pelo menos para mim. Não quero gastar tempo nessas coisas de médicos! Os dias de férias parecem tão poucos. Eu quero ver todos, curtir meu país, abraçar e ser abraçada e não ficar sentada numa fila para fazer uma ressonância.

A segunda e a terceira dica

Geralmente ficamos matutando no que vamos levar do Brasil para nosso novo país. Comida, biquini, calcinha, roupas estampadas, remédios. Esse último é sempre uma questão porque como eu escrevi no último artigo Adoecer no exterior, como lidar? a gente não tem o mesmo acesso a medicamentos como no Brasil. Já sabemos o que estamos acostumados a usar e precisar, então por que não comprar para colocar na mala? Já te digo que isso é uma saga, além do que, tentar entrar no seu novo país com medicamentos sem receita, mesmo um simples paracetamol da vida, pode ser tornar um problemão.

A terceira e última, porém bastante sensível, é sobre os encontros com amigos e familiares. A gente já imagina um churrasco onde reuniremos todos amigos e/ou familiares. E acreditamos que por morarmos fora todos ajustarão suas agendas para caber na nossa. Não é bem assim. A vida das pessoas continua na rotina quando a gente vai embora para outro país, e a vida delas não necessariamente vai girar em torno da nossa visita. Eu só percebi este fenômeno na terceira vez que fui ao Brasil. Entendo perfeitamente que não é por não gostarem mais da gente ou algo ruim, é simplesmente um processo normal de se habituarem a viver distantes de nós.

Que dicas posso dar…

dicas para quem mora fora e está de férias no Brasil
expatriada visita o Brasil
Exercite seu processo de adaptação no novo país, começando pelos serviços médicos. – Acervo Canva

Tudo se resume a uma coisa só, vá ao Brasil como turista de verdade. Como a gente faz isso? Não é simples, mas super possível! Se adapte o melhor que puder ao seu novo país e esforce-se para usar os serviços que ele oferece. Eu sei que várias vezes nos sentimos melhor frequentando os médicos no Brasil. Mas será que não seria importante começarmos a nos abrir para o sistema do novo país?! Dar crédito ao que eles têm para nos oferecer?! Atualmente, 80% do que preciso nesse quesito médico e medicamentoso, eu já faço na Croácia, vide que operei meu pé, né?

Da mesma forma, a obrigação de ter que visitar “todo mundo”, precisa ser repensada. Porque não, simplesmente avisar que você já está chegando e quem quiser e puder ir te visitar? Quem não fizer isso, está tudo bem também. Hoje em dia, penso que isso até serviu para que eu entendesse melhor minhas amizades e a personalidade de cada um, sem julgamentos ou brigas.

Em se tratando de estampas e roupas brasileiras acho que fiquei sem dicas! Fica complicado a gente não querer fazer uma listinha de compras e querer ver tudo que está nas lojas. A alegria e o estilo brasileiros são realmente únicos, vide que temos muitas marcas famosas mundo a fora como você pode ler aqui. Então nesse quesito, boas compras!! Pode se jogar, porque não dá dor de cabeça e faz a nossa alegria. Mas cuidado com gastos excessivos!

Espero que tenham gostado do artigo! Estou no Brasil nesse exato momento e coloquei para vocês exatamente o que acontece para mim! Me sigam no Instagram @vivabemcompsicologia e qualquer coisa estou à disposição. Beijinho.

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Renata Castro

Psicóloga clínica, especializada em Terapia Cognitiva Comportamental, carioca, mãe de 2 amores de 4 patas. Deixei meu consultório no Rio de Janeiro e vim morar na Capital da Croácia, Zagreb. Hoje atuo com atendimentos online.

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