Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

De São Paulo a Bogotá, histórias pra contar

Última atualização do post:

20201017_121605

O início de uma grande aventura

Histórias para contar da nossa expatriação de São Paulo a Bogotá são muitas.

Tudo começou certo dia, quando meu marido nos convidou (minhas filhas e eu) a irmos jantar fora. Parecia tudo uma noite normal, onde sempre brincávamos e comíamos bem…enfim, uma noite agradável. Mas ela se tornou mais que isso, decidimos ali que partiríamos para outro país, juntos e enfrentando tudo o que viesse!

Meu marido recebeu uma promoção e já como previsto (a longo prazo) iríamos para a Colômbia. Sempre foi um desejo nosso a mudança de país, caso houvesse possibilidade, e de fato agora tudo estava prestes a acontecer.

Nossa decisão foi em fevereiro, com mudança prevista para o dia 19 de março, começamos a empacotar nossas coisas, decidindo o que ou não levar. Doamos, vendemos, deixamos itens pessoais na casa dos nossos pais, tudo programado como deveria ser. Documentação em dia (nossas e do nosso pet), entrevistas na Embaixada da Colômbia, fora a adequação do nosso apartamento para o futuro inquilino. Confesso que nessa parte senti muito. Era a nossa casa, do jeito que gostamos e saber que outra pessoa que nunca tinha visto na vida moraria na minha casa, me deixava um pouco mal, enfim…decisões são decisões.

Fechamos a casa e pronto, estava nas mãos da imobiliária rs, fora isso, alguns documentos foram deixados, procurações para pessoas confiáveis. Só faltava uma semana pra nossa grande mudança e nessa mesma semana, minha filha saiu da escola, pois começaria na nova escola colombiana em pouco tempo.

A pandemia

A empresa responsável por embalar as coisas que queríamos levar, realizou todo o processo e nós já estávamos na casa da minha mãe (desde o principio de março). E nessa semana meu marido estava na Colômbia fechando os contratos da nossa futura casa, da escola para as pequenas, enfim…tudo!

Meu marido retornaria no próximo final de semana e viajaríamos todos juntos. Ele retornou, mas não viajamos. Dois dias antes da viagem, fecharam as fronteiras COL x BRA. Nosso voo havia sido cancelado e ficamos sem chão. Não sabíamos o que fazer. Lembram que eu estava na casa da minha mãe? Pois é, não poderia ficar. Ela é técnica de enfermagem e se caso abrisse a fronteira e tivéssemos que ir, não poderíamos nem espirrar para não pensarem ser Covid.

Saímos da casa da minha mãe para um hotel pago pela empresa do meu marido, no Itaim Bibi. Tudo era pago pela empresa, desde o que comíamos, comprávamos (sendo úteis de fato), estadia, locação de carro, tudo! Todos os dias fechados por conta da pandemia, só saindo para comprar coisas de primeira necessidade, com medo do vírus!

Era mala pra todo lado, usar coisas que não eram suas e ficar no hotel é ótimo, claro, mas 80 dias…foi demais para nós. Nesse período minha filha já havia começado a estudar pela escola da Colômbia e se adaptando ao espanhol. Não foi fácil, mas a determinação dela foi incontestável!

Começamos a procurar coisas diferentes, outros horizontes, sem saber se de fato daria certo nossa mudança. Entramos em contato com a empresa do meu marido e nos ajudaram a achar uma casa temporária pelo Airbnb. Mudamos depois de 15 dias na casa do meu pai em Socorro. Em uma chácara, com direito a pisar na grama, piscina e ar puro, além do melhor claro, o amor de vô para as meninas. E para onde iríamos? Para a praia!!!

Vivendo na tranquilidade do litoral

Historias pra contar
Praia de Juquey, uma das nossas casas provisórias – arquivo pessoal

Alugamos uma casa em Boracéia por dois meses em um condomínio fechado, frente ao mar. Enfim, vivíamos uma vida de alta qualidade, saímos de lá e fomos para Riviera de São Lourenco. Morávamos praticamente “pé na areia”, mesmo aquele estresse da viagem, se daria certo ou não, se dissipava ao ver o mar e sentir a maresia!

Muitas vezes, “subíamos” da praia para casa da minha mãe e do meu pai, até que recebemos uma ligação no final de setembro, na qual resumia em ´´fronteiras abertas, vocês embarcarão dia 10 de outubro´´.

Uaaaau!!!! Ao mesmo tempo que demorou, estava aí…logo aí…e também não sabíamos o que fazer depois de tanto tempo de espera (por incrível que pareça).

Enfim, chegou o grande momento

Arrumamos a mala e de fato era hora de dar até logo para nossos familiares, parentes e amigos. Viajamos para a casa da minha sogra. Nos despedimos dela e dos meus cunhados.

Logo depois, fomos para casa da minha mãe, nos despedir dela e da minha avó e, por fim, partimos para a casa do meu pai e de lá saímos para o aeroporto de Guarulhos. As duas horas da manhã do sábado (10 de outubro de 2020), me lembro que o céu estava extremamente estrelado, pegamos estrada, deixamos o carro alugado na locadora e pronto, estávamos embarcando para uma nova vida!

Nossa viagem começando, a caminho do aeroporto de Guarulhos – arquivo pessoal

Chegamos a Bogotá e o dia estava lindo!

Ensolarado e mesmo com os medos de um recomeço em um lugar completamente diferente do que se está acostumado, seguimos em frente e hoje podemos dizer que fizemos uma das melhores escolhas da nossa vida. E sim, se tivesse que passar por tudo isso de novo, lá estaria eu prontinha pra seguir todos os mesmos passos novamente.

Gostou deste artigo?

Compartilhe no Facebook
Compartilhe no Twitter
Compartilhe por E-mail
Compartilhe no Pinterest
Compartilhe no Linkedin
Picture of Gabi Luspa

Gabi Luspa

¡Saludos! Sou a Gabi, nutricionista, e moro na Colômbia com minha família, mais precisamente em Bogotá. Sou apaixonada não só pela cidade, mas como por toda a Colômbia e fico muito feliz em poder dividir minhas experiências com todos vocês :)

12 respostas

  1. Gabi qto tempo acompanhado vc nas redes sociais. E estou muito feliz c sua conquista. Parabéns garotinha q foi p o retrieval c receio. E eu tive a grande oportunidade de conhece lá. Q oxalá abençoe sempre vc e sua família.
    Adorei seu artigo. Bjos no coração.

    1. Obrigada, Keitty! Que saudade de vc!
      Verdade, nos conhecemos lá…e olha, olho pra trás e tenho orgulho das amizades que fiz, porque voces tem um carinho e espaco especial no meu coracao. Desde quando me recepcionaram, me ajudaram, enfim…
      Beijos e obrigada!!! MUITA saudade e fiquem muito bem!!!!! 🙂

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

18 + dezenove =

LEIA TAMBÉM

plugins premium WordPress

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Clique aqui para saber mais.