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Expatriados e depressão – parte um

Última atualização do post:

Lidando com a depressão

Quando pensamos em mudar de país, numa grande maioria das vezes, vem uma fase de medo, mas sempre uma ideia positiva, sobre ter qualidade de vida, melhorar profissionalmente, estar perto do amor da sua vida, ter novas e boas oportunidades e, experienciar coisas novas.

Isto tudo é verdade e super possível, mas existe o risco de nem tudo ocorrer como imaginávamos. Dificuldades existirão, tal como escrevi anteriormente neste texto.

Lidar com o desconhecido pode ser uma grande aventura e uma grande experiência se estivermos abertos para isso. Porém, é nesse momento que realizamos estar morando em outro país. Não nos sentimos  parte efetiva dessa comunidade e então, é aí que a depressão pode vir.

Possibilidades de se sentir à parte, dificuldade com o idioma e a cultura, saudade da família fazem com que um processo depressivo possa se instalar.

Nem sempre conseguimos controlar essa tristeza. Ela vem chegando e de repente, toma conta sem nem sabermos direito de onde vem.

Mas existe a possibilidade de trabalhar isso antes que ocorra e minha intenção é auxiliar nesse sentido. Atuo como Psicóloga de adultos com muitos xpatriados e, com a experiência que fui adquirindo ao atendê-los e com minha própria experiência como expatriada, montei diretrizes para auxílio emocional quando formos mudar de país.

Antes de tudo: o que é depressão?

Depressão ou tristeza? – Acervo freepik.com

Não usarei termos técnicos aqui. Falarei de forma prática e objetiva, o mais clara possível sem entrar nos diversos detalhes de um diagnóstico depressivo. Ultimamente a expressão “estou deprimido”, “estou deprê” se tornou algo vulgar, falado de forma corriqueira e confundindo a cabeça das pessoas. Mas não é bem assim! Estar deprimido não é uma coisa qualquer.

Como todo ser humano, temos dias tristes. Dias onde não nos sentimos com energia, estamos para baixo, podemos chorar e querermos ficar quietinhos na cama. Isso é tristeza, uma das 6 emoções inatas dos seres humanos.

Não existe um ser humano sem ter a emoção da tristeza e, geralmente, ela tem uma causa em particular como problemas no relacionamento, perda do emprego, coisas chatas que acontecem na vida. Sentir-se triste por algo que ocorreu é normal e faz parte.

A depressão vai além da tristeza. Ela se instala e dificulta tarefas simples da nossa rotina, como acordar, escovar os dentes, levar os filhos na escola. É uma tristeza que se prolonga e, mesmo que algum problema se resolva, a depressão não vai embora, diferente da tristeza.

Níveis da depressão

Existem níveis de depressão, catalogadas pelo manual de diagnóstico de transtornos mentais. Para interessados em aprofundar entendimento acho este site apropriado.

Também é válido dizer que a depressão pode se misturar com sintomas de ansiedade e estresse. A pessoa fica com mais irritabilidade, cansaço, falta de propósito, avessa a coisas que fazem bem e focada no que estressa e tira o bom humor sem mesmo perceber.

A depressão nem sempre se mostra apenas com a tristeza profunda, choro e falta de vitalidade. Sendo assim, fique alerta ao seu comportamento sempre!

Mas como tentar diminuir as chances de uma depressão quando formos mudar de país? Se você não possui fatores genéticos, que nos torna mais propensos a passar por transtornos emocionais, as chances de evitar algo do tipo são enormes se nos mantivermos firmes num objetivo. Para isso elaborei dicas que podem nos deixar mais fortes e com pensamento claro nessa nova etapa da vida.

Confira essas dicas na parte dois deste artigo.

Para mais textos da autora, clique aqui

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Renata Castro

Psicóloga clínica, especializada em Terapia Cognitiva Comportamental, carioca, mãe de 2 amores de 4 patas. Deixei meu consultório no Rio de Janeiro e vim morar na Capital da Croácia, Zagreb. Hoje atuo com atendimentos online.

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